A ex-primeira-dama Melania Trump, mulher de Donald Trump, indagou a versão oficial da tentativa de assassinato contra seu marido, candidato à eleição dos Estados Unidos. Ela publicou um vídeo nas redes sociais, nesta terça-feira, 10.
+ Leia mais notícias de Mundo em Oeste
As imagens estão em várias plataformas, como Twitter/X e Instagram, e tem a intenção de promover seu livro de memórias, Melania.
O Serviço Secreto dos Estados Unidos matou Thomas Crooks segundos depois de ele tentar tirar a vida de Donald Trump. Enquanto o candidato foi atingido na orelha, os tiros mataram um apoiador e feriram outros dois. Há relatos de pessoas que teriam informado as autoridades sobre Crooks, antes do atentado.
A indagação de Melania sobre atentado contra Trump
No vídeo, Melania Trump destacou que “definitivamente há mais nessa história” e que o silêncio em torno do caso é preocupante. Ela questionou o fato de as autoridades não realizarem a prisão de Crooks antes do ataque.
“A tentativa de acabar com a vida do meu marido foi uma experiência horrível e angustiante”, começou Melania. “Agora, o silêncio em torno disso parece pesado. Não posso deixar de me perguntar por que os policiais não prenderam o atirador antes do discurso? Definitivamente, há mais nesta história, e precisamos descobrir a verdade.”
Leia mais: “Estrabismo cafajeste”, artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 226 da Revista Oeste
O vídeo termina com a promoção de seu novo livro, Melania, que será lançado na segunda semana de outubro. A emissora norte-americana CNBC procurou a campanha de Donald Trump para comentar a declaração de sua mulher. Ela postou o conteúdo horas antes do primeiro debate entre Donald Trump e a candidata presidencial democrata Kamala Harris, na Filadélfia.
As críticas ao Serviço Secreto
O Serviço Secreto, responsável pela proteção de Donald Trump e outros ex-presidentes, recebeu críticas por não evitar que Crooks atirasse durante o comício na Pensilvânia, em 13 de julho. Crooks havia se posicionado em um telhado próximo ao local do comício.
Durante o atentado, Trump recebeu um tiro na orelha, e, baleado, o ex-chefe dos bombeiros Corey Comperatore não resistiu e morreu.
Leia também: “Tiros na democracia”, artigo de Ana Paula Henkel publicado na Edição 226 da Revista Oeste
Kimberly Cheatle, que era diretora do Serviço Secreto na época do tiroteio, renunciou em 23 de julho, um dia depois de membros de um comitê da Câmara dos Representantes criticarem sua atuação no incidente.