Em artigo publicado na Edição 125 da Revista Oeste, Joanna Williams argumenta que retratar as mulheres como figuras chorosas, trêmulas e lamuriosas é um desserviço às próprias mulheres no mercado de trabalho.
Leia um trecho
“Na semana passada, a Sociedade Britânica de Psicologia solicitou que ‘classe social’ fosse transformada em uma característica legalmente protegida. Nesta semana, os membros do Parlamento querem que a menopausa seja protegida e que os empregadores façam ‘ajustes razoáveis’ para acomodar as necessidades específicas das mulheres na menopausa. Parece não haver nenhuma questão — biológica, cultural ou política — que não seja considerada solucionável por ainda mais leis equalitárias.
Seus defensores destacam o fato de que a gravidez é uma característica legalmente protegida e argumentam que incluir a menopausa no Equality Act 2010 é uma extensão óbvia. Mas existem algumas diferenças importantes. Nem todas as mulheres engravidam, mas as que o fazem sofrem um enorme impacto em sua capacidade de trabalhar — ainda que num período curto antes e depois do parto. A licença-maternidade e o direito de ir a consultas médicas durante a gestação e evitar tarefas de risco foram vitórias legais difíceis e importantes. Mas a menopausa não é a mesma coisa que uma gravidez. Ela costuma durar muito mais que nove meses e afeta as mulheres de diferentes maneiras. Em vez de ser um evento definidor, a menopausa é um estágio de vida mais vago.”
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Revista Oeste
A Edição 125 da Revista Oeste vai além do texto de Joanna Williams. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Bruno Freitas, Flavio Morgenstern e Iara Lemos, J.R. Guzzo, Augusto Nunes, Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza, Ana Paula Henkel, Roberto Motta, Salim Mattar, Silvio Navarro, Edilson Salgueiro, Evaristo de Miranda, Bruno Meyer, Dagomir Marquezi e Diego Pessi.
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