O CEO do Twitter, Elon Musk, fez uma enquete na rede social para saber se deveria sair do comando da plataforma, no domingo 18. A maioria dos usuários optou pelo “sim”. Musk havia prometido “respeitar o resultado da pesquisa”. Não é a primeira vez em que Musk fez enquetes para tomar decisões importantes na empresa.
Should I step down as head of Twitter? I will abide by the results of this poll.
— Elon Musk (@elonmusk) December 18, 2022
Enquetes anteriores de Musk
Na semana passada, o bilionário fez uma pesquisa sobre se deveria reativar os perfis de jornalistas suspensos da plataforma por suposto “doxxing“, compartilhamento de informações privadas de outra pessoa sem o consentimento dela.
O empresário também realizou uma enquete sobre se deveria reativar a conta do ex-presidente Donald Trump no Twitter, em novembro. A plataforma havia bloqueado Trump permanentemente por “risco de incitação à violência”, dois dias depois da invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro no ano passado.
De acordo com o magnata, as enquetes fazem parte de uma estratégia para saber a opinião dos usuários. Em 18 de novembro, ele afirmou em uma publicação que “nova política do Twitter é a liberdade de expressão, não a liberdade de alcance”.
Leia também: “A censura no Twitter antes da chegada de Elon Musk”, artigo de Dagomir Marquezi publicado na edição 143 da Revista Oeste.
Acatar decisão de quem não tem apreço pela liberdade de expressão, ainda que formem maioria, é o equivalente a “jogar dentro das quatro linhas” um jogo regulado por trapaceiros.
A gente não merece esses líderes titubeantes.
Musk deve ficar como CEO e Trump voltar, com certeza…