A ditadura da Nicarágua continua endurecendo as leis para perseguir os opositores e calar as críticas ao governo de Daniel Ortega, no poder há 15 anos. Na última semana, o Parlamento, com a totalidade dos integrantes fazendo parte da base de apoio ao ditador, aprovou a chamada Lei Especial de Delitos Cibernéticos, que torna crime a publicação em meios independentes e redes sociais de conteúdos que o governo considere falso.
A pena será de um a dez anos de prisão. A norma, conhecida como Lei Mordaça, não se dirige apenas a jornalistas, mas a qualquer cidadão que fizer críticas à administração de Ortega em plataformas digitais.
Desde 2018, o ditador endureceu a perseguição a adversários políticos e aos cristãos, fechando igrejas e emissoras de rádio ou televisão com uma linha crítica ao seu governo. Em 2021, ele “venceu” as eleições, levando à prisão os outros sete candidatos ao governo.
A Lei Especial dos Delitos Cibernéticos, de acordo com opositores de Ortega, é parte de um pacote legislativo de três normas para calar quem denuncia as constantes violações de direitos humanos no país.
A primeira delas, aprovada há 15 dias, é a Lei de Agentes Estrangeiros, que proíbe o financiamento e as doações internacionais à sociedade civil, ONGs, jornalistas e especialmente grupos de oposição, como forma de limitar suas atividades de organização política. A próxima é uma lei que vai impor penas de prisão perpétua para “punir os crimes de ódio” aos detratores de Ortega e de seu governo, cuja vice-presidente é a mulher do ditador, Rosario Murillo.
O que mais chama a atenção com a aprovação da lei de crimes digitais é que será o próprio governo quem determinará se uma informação publicada é falsa. “Quem, usando as tecnologias da informação e da comunicação, publicar ou difundir informação falsa e/ou tergiversada, que gere alarme, temor, desânimo na população, ou a um grupo ou setor dela, a uma pessoa ou a sua família, ficará sujeito à pena de dois a quatro anos de prisão e 300 a 500 dias de multa”, diz o artigo 30 da lei.
Nos artigos seguintes, há causa de aumento de pena, que pode levar a punição para até cinco anos de prisão. A nova lei também impõe penas de cinco a nove anos de prisão para quem publicar vazamentos de informação sobre o governo, uma prática jornalística recorrente em um regime de zero transparência pública.
Outro artigo polêmico, o 39, diz que o governo poderá obrigar os provedores de internet na Nicarágua a “compilarem, extraírem ou gravarem os dados relativos a um usuário, assim como o tráfego de dados em tempo real, através da aplicação de medidas tecnológicas”.
Analistas do setor de informações acreditam que, do ponto de vista técnico, a ditadura de Ortega teria capacidade limitada de controlar o espectro digital, devido à imensa quantidade de informação gerada nas redes sociais e outros sites, tal como as estruturas da Rússia e da China.
Outra possibilidade seria que o governo obrigasse os provedores de serviço de internet a restringirem o acesso a sites e redes sociais, colocando endereços de sites em uma lista proibida, como acontece na Venezuela e em Cuba, por exemplo. A nova lei entrará em vigor 60 dias depois da sua publicação no Diário Oficial.
Quem diria? O Brasil já superou a Nicarágua.Enquanto lá, uma lei prevê a prisão; aqui no Brasil, já tem gente na gaiola sem lei nenhuma.
Já aqui neste galinheiro preso vai quem ouda dizer verdades principalmente se deputados com “imunidade” … país de merda.
Mude o disco Finlab
REALMENTE MUDE O DISCO….. A DITADURA NO BRASIL JÁ CHEGOU FAZ TEMPO….SÓ PTISTAS QUE NAO VIU. FALTA POUCO PRA FICAR COMO NOSSA AMIGA
O maluco não precisa de “,Fake News” para mandar prender…. Alguém precisa saber que lá é DITADURA!!! No Brasil falta pouco…
Aprendeu com o cabeça de ovo. Toda notícia que o governo considerar falsa, não precisa necessariamente ser.
O xandão está implantando aos poucos aqui no Brasil, sem lei específica para isso!
Nenhuma novidade, é o mesmo que está acontecendo aqui.
Aqui não está diferente.
Aqui será bem pior com o molusco governando com o crime organizado de mãos dadas com o abutre depenado.
Qualquer semelhança não é mera coincidência. Só falta normatizar aqui em terras tupiniquins.
Xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii. O bicho pegou… Lá
Lá tá parecendo aqui! Só que aqui não tem lei, a lei é o Moraes!
O mesmo papo em todas as pastagens esquerdo dementes.Cantam a mesma música com a mesma letra. A NOM avança a passos largos sobre todos nós. Apenas duas esperanças: mid term Elections nos USA e o relatório das FFAA aqui no Brasil