Em 15 dias, as notificações de covid-19 saltaram de 566 para 8.561 por dia na África do Sul. Desse modo, o crescimento chegou a 15 vezes entre 17 de novembro e 1º de dezembro, data do último boletim do governo.
A contagem do Ministério da Saúde local das notificações de covid-19 voltou a atingir a casa dos milhares de novos casos diários em 24 de novembro (1.275). Um dia antes, o país notificou o primeiro paciente com a variante Ômicron do coronavírus.
De 12 de novembro para ontem, a média móvel de sete dias de novos casos passou de 327 para 3.796. Ou seja: o aumento é de aproximadamente 12 vezes nesse intervalo.
Mortes por covid-19
Nos primeiros sete dias com a variante Ômicron identificada (25 de novembro a 1º de dezembro), a África do Sul registrou 214 mortes relacionadas ao coronavírus. A quantidade é quase 50% maior que os 145 mortos uma semana antes (18 a 24 de novembro). Além disso, o número recente se aproxima do triplo da contagem oficial de óbitos entre 17 e 11 de novembro (80 óbitos).
Desde o começo da pandemia, a África do Sul registrou 2,9 milhões de contaminações relacionadas ao coronavírus. A maior parte dos pacientes com o vírus se curou (2,8 milhões), porém 85 mil morreram. O país tem 24% de sua população com o ciclo vacinal completo.
De acordo com o Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis da África do Sul, 74% das notificações de covid-19 sequenciadas geneticamente no país em novembro estão relacionadas à variante Ômicron. No Brasil, a nova cepa foi identificada em um casal que esteve em território sul-africano.
Será que precisa desenhar ou é malcaratiamo mundial.
Primeiro, vão nos contar a verdadeira origem disso e punir a China, ou vamos fingir que o vírus veio do além.
Segundo, a vacina para algo que sofrerá tantas mutações não é o melhor caminho, e sim o tratamento. Teremos que conviver com isso e ponto final.