O número de mortos no Japão por causa de um terremoto que aconteceu em 1º de janeiro subiu para 168 pessoas, de acordo com dados divulgados pelas autoridades nesta segunda-feira, 8. Cerca de 323 pessoas continuam desaparecidas.
De acordo com as autoridades da Província de Ishikawa, mais de 2 mil pessoas em 24 distritos estão ilhadas em razão do bloqueio de estradas. Além disso, mais de 28 mil pessoas estão em cerca de 400 abrigos do governo.
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A administração informou que “um grande número de pessoas” está sem água encanada nemo eletricidade em suas moradias. O país está no inverno intenso, o que faz com que alguns moradores durmam à noite no carro por causa da falta de eletricidade.
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O governo tem se preocupado com a falta produtos de necessidade básica e de água em banheiros, o que pode agravar as condições de higiene pessoal dos afetados. A região atingida também tem problemas nos sistemas de transporte e comunicação, o que impede as autoridades de avaliar a magnitude dos danos.
Japão sofre com outros desastres
Sete pessoas morreram em um deslizamento de terra neste domingo, 8. O desastre atingiu diversas moradias na cidade de Anamizu.
Equipes de resgate estão em busca de possíveis sobreviventes nos prédios atingidos. Em Wajima, um grande incêndio destruiu mais de 200 prédios em uma rua turística.
Terremoto e tsunami atingem o Japão
O terremoto no primeiro dia do ano aconteceu por volta das 16h e teve magnitude de 7,6 pontos, um dos mais fortes dos últimos anos. De acordo com a escala japonesa, a intensidade sísmica máxima de 7 foi registrada na cidade de Shika.
Além disso, houve um alerta de megatsunami para a região de Noto. As áreas costeiras foram atingidas pelas águas do fenômeno.
