Durante a pandemia da covid-19, a mídia tradicional se comportou de modo quase uniforme. Nos grandes veículos de comunicação, vacinas foram vendidas como a solução para vencer a guerra contra o vírus que surgiu na China. Já os medicamentos amplamente utilizados para outras doenças foram desacreditados e varridos para debaixo do tapete. Depois de estudar o comportamento da imprensa, o jornalista Claudio Odri escreveu o livro Como a Pandemia Mudou o Jornalismo – Os Bastidores dos Conflitos de Interesse que a Imprensa Não Investiga!, lançado em e-book pela editora CdClip Produções.
Com mais de 25 anos de carreira, Odri afirma que o jornalismo praticado nas grandes redações deixou de lado algumas de suas principais características: a dúvida e a curiosidade. “O jornalismo nessa pandemia semeou medo, cultivou desinformação e agravou a situação, ao trabalhar para dar coerência a eventos e contrariar fatos”, escreveu ele. “Ao abrir mão da dúvida, da curiosidade, das perguntas e da checagem de informações, o jornalismo colocou em risco as bases que definem sua relação com a audiência: credibilidade, cumplicidade e confiança.”
O jornalista acredita que a participação das big pharmas e da Organização Mundial da Saúde foi fundamental nesse processo. Segundo o autor, os gigantes da indústria farmacêutica aprenderam o que fazer para dominar a opinião pública com a experiência passada na pandemia de 2009, do vírus H1N1. Odri concedeu uma entrevista sobre seu livro a Oeste. Acompanhe abaixo os melhores momentos.
Por que escrever um livro sobre esse tema?
Começamos o ano de 2020 preocupados com as notícias que vinham da China. Qualquer um que acompanha noticiários sérios sabe que as pandemias deste século tiveram origem na China. Administrar 1 bilhão e meio de pessoas é um problema, independentemente do viés político ideológico. Fizemos o Carnaval no Brasil e, nessa altura, as notícias já eram preocupantes. Em março, começamos o período de lockdown para “achatar a curva” e não colapsar o sistema de saúde. Quando comecei a ver o grau de histeria que tomou conta dos noticiários, comecei a checar as informações. É um velho hábito desde os meus tempos de redação. Toda história tem, pelo menos, dois lados, e, como Nelson Rodrigues, também acho que toda unanimidade é burra. Já estávamos em um ambiente politicamente conflagrado, no Brasil e em boa parte do mundo. Crise de lideranças, disputas ideológicas e uma superficialidade irresponsável em todas as áreas para tratar de temas complexos em meia dúzia de frases ao arrepio da história. A combinação dessas coisas todas me fez despender uma atenção extra ao tema. Quando eu e minha esposa pegamos covid-19 sem colocar os pés para fora de casa, a indignação se transformou numa terapêutica obsessão, com metodologia.
Qual sua avaliação sobre o papel que a mídia tradicional está desempenhando durante a pandemia?
A coisa que mais me chamou a atenção foi a falta de curiosidade elementar. Abrir mão da dúvida e não fazer perguntas relevantes e incômodas aos governantes e autoridades foi da subserviência com os “aliados” à virulência com os “inimigos”. A combinação da política com a ciência foi um fiasco. A imprensa colocou um alvo nas costas do governo e, independentemente da ação, ele estava errado a priori. Faltou responder perguntas elementares como os motivos que levaram a Organização Mundial da Saúde a demorar tanto a declarar a pandemia.
“Quando a mídia, independente da escolha, se nega a dar voz ao outro lado, ela está comprometendo a manutenção do jornalismo, da imprensa”
Como as mídias sociais ganharam espaço na divulgação de informações nesta crise global?
Por razões que a história ainda vai revelar, vimos a imprensa tomar partido e escolher um lado. É importante dizer que não há imprensa, ponto de vista ou opinião isentos. Agora, é preciso um mínimo de bom senso para não comprometer a credibilidade, que é a única coisa que o jornalismo tem para vender. Quando a mídia, independente da escolha, se nega a dar voz ao outro lado, ela está comprometendo a manutenção do jornalismo, da imprensa. As redes sociais e as plataformas oferecem uma série de alternativas. Se a imprensa não informa, a audiência cética vai atrás de outras fontes de informação. A questão das vacinas e o passaporte sanitário são exemplos emblemáticos do fracasso da imprensa no debate de ideias. É uma discussão surreal com os fatos destruindo as narrativas sobre a eficácia das vacinas ou sobre a vacinação em crianças. Apesar disso, a mídia mantém o mantra de que “vacinas salvam”, sem trazer a verdadeira discussão para o debate.
Sua pesquisa mostrou que as big pharmas entram no jogo para influenciar a opinião pública. Como os gigantes da indústria farmacêutica se beneficiam dessa narrativa?
O estudo Lessons from Pandemic Influenza A(H1N1): the Research-Based Vaccine Industry’s Perspective, realizado em fevereiro de 2011, sob a perspectiva da indústria farmacêutica, faz uma análise crítica da pandemia de 2009. O documento mostrou erros, acertos e medidas de correção para uma futura crise sanitária. Entre elas, o estudo ressalta que será preciso utilizar novas abordagens de comunicação sobre as preocupações com relação à segurança das vacinas. Sugere ser preciso ganhar a confiança do público e convencê-lo da importância da vacinação, como se não soubéssemos disso. É um processo de aperfeiçoamento dos mecanismos comerciais das big pharmas, da OMS e de governos mundo afora. Toda vez que a OMS declara pandemia, aciona-se um gatilho de compras de vacinas e antivirais. É um processo automático e silencioso. Foi isto que a União Europeia questionou em 2010. Esse estudo de 2011 fazia sugestões para aprimorar esse processo, principalmente cuidando da comunicação e das redes sociais, porque essas produziram atraso no passado e merecem atenção para evitar problemas agora. Eles fizeram a lição de casa, e o jornalismo, nesse contexto, foi uma decepção.
Quais influenciadores digitais brasileiros e estrangeiros o senhor poderia citar como referência que fizeram um bom trabalho de informação ?
De modo geral, todos aqueles médicos, pesquisadores e cientistas que rejeitaram o conformismo dogmático à espera da vacina mereceram minha atenção. Os sites Front Line COVID-19 Critical Care, o Alliance Prevention & Treatment Protocols for COVID-19 e o Médicos Pela Vida merecem destaque, além de profissionais da saúde, como a médica Nise Yamaguchi, Paulo Zanotto, Francisco Cardoso, Ricardo Zimmerman, Paulo Porto de Melo, Roberto Zeballos, Roberta Lacerda, Raissa Soares, Alessandro Loyola, Didier Raoult, Zelenko, Robert Malone, entre outros, fizeram arejar a conversa sobre a pandemia. Certamente, estou sendo injusto com um monte de gente que desafinou o coro dos contentes, trouxe mais informações e esperança sobre o tema.
A mídia tradicional prega o terror e o medo, levando ao desespero milhares de brasileiros esperançosos para a cura e sobrevivência. Mas aprendemos, fomos buscar outras alternativas para nos informar, de imediato, de forma rasteira e maligna, a suprema corte age para cortar a verba dos canais alternativos (youtube, blogs, twiter), com isso, tenta de toda maneira nos calar, cegar o povo. Estejamos sempre em alerta! Já estamos em 2022, daremos nossa resposta nas urnas.
Dra. Lucy Kerr, desmistificou a Ivermectina.
E com sua equipe conseguiu cancelar a exigência de receita para a compra deste importante medicamento no combate ao vírus.
Boa dica, acabei de comprar o livro no site da Amazon, em formato digital.
Malditos sejam!
Como resultado positivo disso tudo, ficou exposta a diferença marcante da Oeste em relação à velha e corrompida midia
Amigo preste atenção com a sua fala. A revista Oeste já não é mais o mesmo. Preste atenção e leia as entre linhas. Eles mudaram o conteúdo, só que isso não é feito de golpe, e feito aos poucos. Possivelmente agora eles respondem aos globalista.
Por isso chamo el de Revista GlobOESTE
Tenho profundo ASCO ao jornalistas…desculpem-me os BONS jornalistas…mas quem não cuida das pragas..acabam com a lavoura/jardim destruido e feio.
Mesma coisa com o advogados e economistas! Ainda BEM que nesse ultimo, economistas, o Plano Real distendeu muito a proeminência dos vááários economistas canalhas que ferraram nossas vidas desde o Delfim Netto até 1994.
“O jornalismo nessa pandemia semeou medo, cultivou desinformação e agravou a situação, ao trabalhar para dar coerência a eventos e contrariar fatos”.
Verdade.
O jornalismo nunca havia sido tão mesquinho, tão canaLha, como nessa pandemia.
Raríssimasas honrosas exceções, dentre as quais a Revista Oeste, a Gazeta do Povo e parte do que veicula a Jovem Pan.
Muito bem lembrado da idiota que ficou triste por ter que dar boa notícia, e anunciar que a economia estava disparando.
Brasil Sem Medo também.
A Imprensa e o Judiciário são contra o Brasil…!!!
Sempre foram…!!! 👁️
Esse jornalismo hj está sendo aumentado por empresários que esperam a volta do ladrao para continuar a mamar nas tetas do estado, financiam jornais tradicionais, grupos de pesquisas e no desespero para que haja a mudança…mas o povo não é tonto.
O pior é que o jornalista não recebe um tostão a mais para aterrorizar a população. O jornalusta quer é sentar na janelinha do trem fantasma das bigfarmas e bigtechs. Querem ser convidados para as festas de casamento dos filhos do Bill Gates, do Dr Fauci, do Joe Biden, do Xi, dos diretores da Pfizer, ANVISA etc. É só vaidade do tipo : “olha, lembra de mim viu, porque eu estava do seu lado”. A Anitta, por exemplo disse : “Não sei porque essa revista me criticou! Eu fiz tudo certo, inclusive MANDEI tomar vacina!”. O mandei foi boa. É o preço do pedágio a ser pago pelos jornalistas e artistas. Como uma funkeira como Anitta e uma jornalista loira baranga da CNN MANDA.
Grande Mídia vendidas às Big Farms.