Peanut, o esquilo, viveu sete anos com seu cuidador Mark Longo ao lado do guaxinim Fred. Por ser extremamente dócil e carismático, Peanut ficou famoso no Instagram, onde sua conta tinha mais de seiscentos mil seguidores.
Essa harmonia durou até quarta-feira passada, quando funcionários do Department of Environmental Conservation (Departamento de Conservação Ambiental) do estado de Nova York invadiram a casa de Mark Longo e sua namorada e apreenderam Fred e Peanut. “Eles me trataram como se eu fosse um terrorista”, declarou Longo ao jornal New York Post. “Eles trataram essa batida como se eu fosse um traficante de drogas. Eles saquearam minha casa por cinco horas.” Como o esquilo mordeu um dos funcionários, Fred e Peanut logo sofreram eutanásia com o pretexto de saber se estavam com raiva. Eles poderiam ter ficado de quarentena.
Segundo circula na internet, a denúncia partiu de uma vizinha de Longo que tinha inveja de um esquilo ter muito mais seguidores que ela nas redes sociais. A brutalidade da ação chocou muitos americanos, que passaram a ver no sacrifício de dois animais inofensivos o peso da ação estatal na administração democrata. Um meme comparou a execução de Peanut e Fred com a leniência com que os democratas tratam imigrantes ilegais:
Peanut já virou um símbolo da campanha de Donald Trump à presidência. Seu apoiador, Elon Musk, declarou que o governo (democrata) virou “uma máquina de matar sem cérebro nem coração”. Memes ligando Trump a Peanut já estão inundando a internet, na reta final da campanha presidencial.
Mark Longo está aproveitando o momento para fazer campanha de doações para seu santuário de animais abandonados P’Nuts Freedom Farm Animal Sanctuary.
Truculência totalmente desnecessária