Depois de o atual presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciar que não vai disputar as eleições, a vice-presidente do país, Cristina Kirchner, também comunicou que não vai tentar a Presidência do país nas eleições de outubro. Para o analista político internacional Gustavo Segré, as desistências podem indicar um colapso do peronismo, em razão da falta de nomes que o movimento tem para indicar na disputa.
“O peronismo ficou numa posição muito difícil para escolher quem pode ser o candidato do partido”, observou Segré, em entrevista a Oeste.
De acordo com o analista político, dentre as opções esquerdistas disponíveis, surgem como os mais cotados o atual ministro da Economia, Sergio Massa, e o embaixador da Argentina em Brasília, Daniel Scioli.
Massa, segundo Segré, não é peronista e é conhecido como “panqueque político”. Motivo: o ministro muda de lado sempre que considera conveniente para disputar a Presidência.
“Ele entrou com o intuito de baixar a inflação e prometeu que, em abril, o indicador de inflação estaria menos de 3%”, lembrou o analista político. “O fato é que deve estar perto de 8%, e ele não tem nenhum problema em continuar sendo um candidato oferecido.”
Já Daniel Scioli conta com mais experiência política. Ele já foi candidato a diversos cargos e ocupou a Vice-Presidência do país, na época de Néstor Kirchner, e de governador de Buenos Aires — por dois mandatos.
Scioli também disputou as eleições presidenciais em 2015, mas foi derrotado por Maurício Macri. Para Segré, no entanto, o nome do atual embaixador não conta com a aprovação de Cristina Kirchner.
“Ela não gosta dele, mas não tem muitos que possam validar o seu nome, sabendo que é uma eleição praticamente perdida”, argumentou o analista político. “O peronismo detonou a economia e as relações internacionais da Argentina.”
Na Argentina, a inflação está num alto patamar, além de contar com uma reserva de dólares negativa.
A oposição na Argentina
Dois potenciais candidatos integram o Juntos Pelo Câmbio, agremiação do ex-presidente Maurício Macri: Horácio Rodrígues Larreta, atual prefeito da cidade de Buenos Aires, e a ex-ministra de Segurança Social do governo Macri, Patricia Bullrich, que aparece em primeiro lugar nas pesquisas eleitorais.
Além dos candidatos naturais e da polarização do peronismo, há o deputado libertário Javier Milei, que se autodenomina anarcocapitalista. De acordo com Segré, o parlamentar possui um grande conhecimento econômico, mas pouca habilidade no trato político.
“O Milei é uma pessoa de muito conteúdo intelectual, mas muito pouca paciência e sempre predisposto a xingar quem não compartilha as suas ideias”, observou. “Mas a dúvida, e é este o conceito que parece estar abortando o peronismo, é confrontar diretamente Milei e tentar não perder o segundo lugar num eventual segundo turno das eleições.”
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O peronismo foi a desgraça dos Argentinos. Para sair deste buraco, só com pulso firme.
Infelizmente, ainda não apareceu ninguém por lá que consiga combater tudo que o peronismo estragou.
Uma pena que a américa do sul esteja neste caminho.
Não se diminua Segré. Não entre nessa onda de liberal-conservador tico-e-teco.
Pare, enquanto pode, com essas coisas de virar piadista.
A direita precisa ser de alto nível.
Pense nisso.
Esses comunistas roubam até os ossos, deixam a população na miséria e saem de fininho. Estranho a China, Rússia, Nicarágua, Coreia do Norte e Venezuela não fazerem aportes milionários. Lá vamos nós brasileiros para este mesmíssimo abismo. Os melancias das FFAA estão comprados para deixarem o comunismo prosperar neste lindíssimo país chamado Brasil. Que pena!