Estudo publicado nesta quinta-feira, 29, mostra que mais de 1 bilhão de pessoas estavam obesas em todo o mundo em 2022. Os dados, que partem de levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), foram divulgados pela revista científica The Lancet.
De acordo com a pesquisa, a obesidade entre adultos duplicou de 1990 a 2022. Entre crianças e adolescentes de 5 a 19 anos, esse aumento foi quatro vezes maior no mesmo período.
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A pesquisa contou com a colaboração da OMS na coleta e análise dos dados. Foram utilizadas informações de 3.663 estudos, a partir de uma base populacional com 222 milhões de participantes. Os voluntários estavam divididos em mais de 200 países e territórios.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, destacou a importância de lidar com a obesidade desde a infância até a idade adulta. De acordo com ele, isso deve se dar por meio de uma alimentação equilibrada, realização de atividade física e cuidados apropriados. Além disso, o executivo da organização afirma que essa luta precisa unir os setores público e privado.
“Voltar ao caminho certo para cumprir as metas globais de redução da obesidade exigirá o trabalho dos governos e das comunidades, apoiado por políticas baseadas em evidências da OMS e de agências nacionais de saúde pública”, diz Adhanom. “É importante ressaltar que requer a cooperação do setor privado, que deve ser responsável pelos impactos dos seus produtos na saúde.”
A obesidade no mundo
Segundo o estudo, as taxas de subnutrição diminuíram, mas ainda representam um desafio em algumas regiões. Conforme a OMS, isso se dá especialmente no Sudeste Asiático e na África Subsaariana.
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Em 2022, os países com as maiores taxas combinadas de baixo peso e obesidade foram as nações insulares do Pacífico e do Caribe, as do Oriente Médio e do Norte da África.
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Impressionante como mudou… antes ninguém era gordo, hoje quase todos são. Nos anos 80, 90, era difícil achar um gordo. Hoje é o seguinte, a gente fica muito em frente às telas e dá vontade de comer o tempo todo. Preguiça, também. Porque a tela, ela nos deixa passivos.
Por isso acho preferível ler uma revista como a Oeste do que ficar nos vídeos. Ler é um ato bem menos passivo do que assistir.
Abraços a todos.