Oficiais da Rússia e da China foram recebidos na Coreia do Norte, na noite da terça-feira 25. O ministro da Defesa, Serguei Shoigu, liderou a comitiva de Moscou.
A chanceler norte-coreana, Kang Sun-nam, representou Pyongyang. Já a China enviou Li Hongzhong, membro do Partido Comunista.
A convite do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia, as delegações participarão das comemorações dos 70 anos do fim da Guerra da Coreia.
Conforme comunicado oficial, a visita representa um marco significativo no desenvolvimento das relações amistosas entre a Coreia do Norte, a Rússia e a China.
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O armistício, que colocou fim ao conflito de três anos entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, foi assinado em 27 de julho de 1953. Tropas chinesas e norte-americanas também estiveram envolvidas na guerra.
A celebração do 70º aniversário promete ser grandiosa, com exibições militares previstas na Coreia do Norte e um desfile planejado na capital, Pyongyang.
É uma ocasião histórica, sendo a primeira visita diplomática à nação liderada por Kim Jong-un desde o início da pandemia de covid-19, em 2020.
Coreia do Sul ameaça acabar com ditadura norte-coreana
A Coreia do Sul alertou a Coreia do Norte para o uso de armas de destruição em massa por Pyongyang.
“No caso de qualquer ataque nuclear contra a aliança Coreia do Sul-Estados Unidos, a Coreia do Norte enfrentará uma resposta imediata, esmagadora e decisiva da aliança”, disse o Ministério da Defesa da Coreia do Sul, em comunicado divulgado na sexta-feira 21. “Alertamos fortemente que, por meio disso, o ataque resultará no fim do regime norte-coreano.”