A competição de surfe da Olimpíada de Paris de 2024 não será disputada na capital da França — que, aliás, nem conta com litoral. As baterias da modalidade ocorrerão no Taiti, na Praia de Teahupo’o. O local integra a Polinésia Francesa e é um território autônomo do país europeu.
A vila olímpica na Europa e a ilha na Oceania estão a uma distância de 15 mil km uma da outra. Uma viagem de avião entre a cidade-sede do evento e a Polinésia demora 20 horas.
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O objetivo de realizar uma das etapa da competição em outro continente é espalhar os Jogos Olimpícos por todo o território francês.
A Praia de Teahupo’o compõe o circuito do principal campeonato de surfe do mundo, o World Surf League (WSL). O brasileiro Ítalo Ferreira foi o campeão da etapa realizada na ilha em 2024. O atleta não está na Olimpíada deste ano.
História do surfe nas Olimpíadas
O surfe entrou para o circuito dos Jogos Olímpicos no ano de 2020, na edição realizada em Tóquio. Os primeiros campeões foram o brasileiro Ítalo Ferreira e a norte-americana Carissa Moore.
Os representantes da equipe masculina do Brasil na competição de Paris 2024 serão:
- Gabriel Medina;
- Felipe Toledo; e
- João Chianca.
A delegação feminina está formada com as seguintes atletas:
- Tatiana Weston-Webb;
- Tainá Hinckel; e
- Luana Silva.
Cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris tem “esquema de guerra” para garantir segurança
A abertura oficial dos Jogos Olímpicos de Paris ocorreu nesta sexta-feira, 26. O evento juntou delegações esportivas do mundo todo, no icônico Rio Sena. A cidade estabeleceu diversos protocolos de segurança para garantir o controle na capital francesa.
Os atletas passaram de barco por um trajeto de 6 km. O caminho passa por pontos turísticos de Paris, como a Catedral de Notre-Dame, o Museu do Louvre e a Torre Eiffel.
Esta foi a primeira vez que a organização do evento realizou o desfile ao ar livre. Autoridades instauraram diversas restrições de circulação na região para evitar possíveis incidentes.