A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou uma reunião de emergência para discutir a epidemia de varíola dos macacos que está afetando diversos países africanos. O diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou a necessidade de avaliar se é preciso declarar o nível de alerta mais alto para a situação.
Uganda, Quênia, Burundi, República Democrática do Congo, Ruanda e Costa do Marfim registraram casos de varíola dos macacos, doença que é caracterizada por erupções cutâneas e transmissão por contato próximo com pessoas ou animais infectados. As informações são do jornal AFP.
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A epidemia de varíola dos macacos tem gerado preocupação nos países mencionados, onde o número de casos da doença continua a aumentar. A OMS está monitorando a situação de perto e fornecendo suporte aos governos locais para conter a propagação do vírus.
Além de erupções cutâneas, a varíola dos macacos pode causar febre, dor de cabeça, dores musculares e fadiga. A transmissão ocorre principalmente através do contato direto com uma pessoa ou animal infectado ou por meio de materiais contaminados, como roupas de cama.
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A convocação da reunião de emergência pela OMS reflete a gravidade da situação e a necessidade de uma resposta coordenada. O diretor Tedros Adhanom Ghebreyesus enfatizou a importância de ações rápidas e eficazes para evitar uma escalada da epidemia. A avaliação de declarar o nível de alerta mais alto será um dos principais pontos de discussão na reunião.
Os esforços internacionais e a colaboração entre os países afetados serão cruciais para controlar a disseminação do vírus e proteger as populações vulneráveis. A OMS continuará a fornecer atualizações e orientações à medida que a situação evolui.
OMS alerta sobre nova cepa mais letal da varíola dos macacos
No mês passado, a OMS alertou sobre a ameaça contínua da mpox (varíola dos macacos). O órgão informou que encontrou uma nova cepa, mais letal, na República Democrática do Congo.
A OMS recebeu relatos de casos em 26 países no último mês. “A mpox continua sendo uma ameaça à saúde global”, declarou o diretor Tedros Adhanom Ghebreyesus, em coletiva de imprensa.
A África do Sul registrou, recentemente, 20 casos, três deles fatais, “os primeiros casos no país desde 2022”. Nenhum dos pacientes havia viajado ao exterior, o que indica transmissão comunitária.
“Os casos confirmados representam uma pequena fração de todos os casos”, destacou Tedros.
Segundo a OMS, a situação no Congo é especialmente preocupante, onde uma nova cepa se espalha desde setembro. Até agora, 11 mil casos foram registrados, com 445 mortes, as crianças são as mais afetadas. “Essa epidemia não mostra sinais de desaceleração”, afirmou Tedros.
OMS pronta para não fazer nada! Se quisessem resolver, era só vacinar a população assim como em todos os demais países os quais contingenciam essa doença! Mas, quando falamos desses Comunistas nada de bom deve ser esperado!