Uma onça-parda albina nasceu no Zoológico Thomas Belt, em Juigalpa, Nicarágua. O filhote tem apenas 1 mês e é o primeiro puma albino nascido em cativeiro na América Central.
A onça-parda albina é um animal tão raro que só existem mais três no mundo, segundo Carlos Molina, o veterinário do zoológico.
Imagens mostram o filhote branco de olhos azuis se destacando entre seus dois irmãos bege e malhados perto de sua mãe.
A onça-parda albina e seus irmãos
A onça-parda albina da Nicarágua ainda não tem nome. Junto dos irmãos, o animal está em uma gaiola lacrada para que a mãe não se estresse ou se confunda com os odores humanos e dos filhotes, o que poderia levá-la a atacá-los.
O pai dos filhotes não está junto da família, pois os pumas machos costumam atacar os filhotes. O veterinário Molina ainda não teve contato físico com os filhotes, então o sexo deles ainda não é identificado.
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Quando os filhotes tiverem 3 meses de idade, o Zoológico Thomas Belt pretende exibi-los ao público, de acordo com o jornal britânico Daily Mail. A União Internacional para a Conservação da Natureza afirma que as onças-pardas têm a maior distribuição geográfica entre os mamíferos terrestres no hemisfério ocidental.
Nativo de todas as Américas, o animal foi praticamente eliminado da metade oriental da América do Norte depois da colonização europeia.
Além de puma e onça-parda, o animal é conhecido como leão da montanha, suçuarana, onça-bodeira, onça-vermelha e leão-baio. O Puma concolor é o segundo maior felino no Brasil, atrás apenas da onça-pintada.
A onça-parda albina da Nicarágua é saudável e come bem, segundo o veterinário. Mas requer cuidados extras e é vulnerável à luz solar.
Em sua página do Facebook, o zoológico disse que, por recomendação do médico veterinário da instituição, está limitando o acesso ao local onde se encontra abrigada “a cria de puma que nasceu com o rara condição de albinismo”.
Pelo menos uma boa notícia da Nicarágua…