Faltando 11 minutos para deixar o cargo seu cargo de comissária dos direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile, concluiu e autorizou na noite de quarta-feira 31 a divulgação de um relatório sobre o tratamento cruel da China aos uigures, minoria muçulmana que vive na província de Xinjiang.
Segundo o documento, de 45 páginas, a China cometeu “graves violações de direitos humanos” e as práticas de detenção arbitrária de membros de uigures e outros grupos predominantemente muçulmanos podem se configurar como “crimes internacionais, em particular crimes contra a humanidade”. A publicação não fala em “genocídio”, termo utilizado por diversas autoridades ocidentais para descrever a situação da minoria uigur.
O relatório teve a entrega adiada para a última hora porque Michelle esperava uma resposta oficial chinesa; além disso, nomes e fotos de algumas pessoas envolvidas nas denúncias tiveram que ser apagados pelo escritório da ONU por razões de privacidade e segurança, informou reportagem do jornal britânico The Guardian.
O relatório da ONU era esperado e cobrado há vários meses. Em junho, a comissária de direitos humanos chilena foi à China e acabou recebendo uma série de críticas de líderes internacionais por não apressar o documento, que servirá de base para apuração dos fatos, formalização de denúncias e sanções internacionais à China.
O governo chinês, que tentou até o último momento impedir a publicação, considerou o documento uma difamação contra a China. Grupos ligados à defesa de direitos humanos uigures saudaram o relatório como um marco para o início de resposta internacional ao programa de encarceramento em massa.
Nos últimos cinco anos, a China levou cerca de um milhão de uigures e outros grupos minoritários para campos de internamento, locais que chamou de centros de treinamento. Alguns dos centros já foram fechados, mas acredita-se que ainda existam centenas de milhares encarcerados. Em várias centenas de casos, as famílias não tinham ideia do destino dos parentes que foram detidos.
O relatório recomenda que a China esclareça urgentemente o paradeiro de pessoas desaparecidas e cujas famílias não conseguem quaisquer informações sobre eles e que investigue acusações de violação de direitos humanos.
O documento também menciona vítimas de espancamentos, a destruição de mesquitas e de comunidades e casos de esterilizações e abortos forçados.
A delegação chinesa da ONU em Genebra disse que o relatório foi feito com base “em desinformação e mentiras elaboradas por forças antichinesas e presunção de culpa” e que “calunia descaradamente a China”, além de interferir em “assuntos internos da China”.
Lula tem acenado com várias propostas de cunho esquerdista radical em 2022, tais como revisão de privatizações, descontrole de gastos públicos, aumento de impostos volta da CPMF, libertação de bandidos, apoio financeiro a Cuba e Venezuela, perseguição a membros da Operação Lava Jato e partidos de oposição (direita), banimento de jornais e emissoras de oposição e maior abertura da economia brasileira ao capital chinês, inclusive à colaboração militar.
Em termos geopolíticos, Lula presidente afasta o Brasil dos EUA e nos aproxima da China e da Rússia, que têm interesse em colocar mais bases militares na América do Sul, Atlântico Sul e Pacífico.
Lula não pode ser eleito e, caso seja eleito, deve-se providenciar alguma maneira de impedi-lo de assumir.
ONU, isso não serve pra nada, uma inutilidade criada pós guerra, nunca, nenhuma das suas resoluções, ao que se tem conhecimento foram levadas a sério.
É mesmo?