De acordo com a Organização das Nações Unidas, grupos criminosos internacionais estão se especializando no contrabando de produtos de combate ao novo coronavírus
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Maconha, cocaína e vacina contra a covid-19. Conforme alerta emitido nesta quarta-feira, 8, pela Organização das Nações Unidas (ONU), o antídoto contra o novo coronavírus entra na lista de interesses de traficantes internacionais.
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Em relatório, o escritório sobre drogas e crime da ONU avisa que o crime organizado está explorando o temor de parte da população mundial em meio à pandemia, assim como a carência de informações sobre tratamentos contra a doença. Fora projetos de vacina contra a covid-19, produtos como máscaras e até desinfetantes entraram na mira de traficantes. Além disso, há o tráfico de materiais falsificados, sem o padrão de qualidade necessário, alerta a entidade.
Temendo que futuras vacinas contra o novo coronavírus entrem no radar do tráfico internacional, a ONU tem em mãos um dado nada animador. Isso porque a Interpol realizou em março operação que envolveu 90 países. Focada no combate à comercialização de medicamentos e outros produtos online, a ação resultou em 121 apreensões de milhões de máscaras de proteção facial. No total, de acordo com a Interpol, o valor do montante das apreensões ficou na casa dos 14 milhões de dólares.
Apoio mundial
Diante da situação e da “avaliação preliminar” de que vacinas e outros materiais vinculados ao combate à covid-19 ficarão na mira de traficantes, a ONU conta com apoio de autoridades espalhadas em todo o mundo. A entidade pede, sobretudo, duas ações: fortalecer questões jurídicas e capacitar profissionais que trabalhem no setor de medicamentos.