Trabalhadores portuários de Rosário, na província argentina Santa Fé, decidiram cruzar os braços por 48 horas a partir desta quarta-feira, 26. O anúncio foi feito por onze sindicatos que representam a categoria. A reivindicação principal é a de que a classe seja considerada “essencial” pelo presidente do país, Alberto Fernández. Dessa forma, os funcionários poderão ser vacinados contra a covid-19. Até o momento, o governo peronista considerou grupos prioritários para a imunização apenas profissionais da saúde, policiais e professores, o que revoltou outros setores da economia.
“Convocamos a nova greve devido ao aumento exponencial dos casos, a lamentável perda de vários colegas e o fracasso de todas as negociações que mantivemos com as autoridades nacionais”, informaram as entidades, em comunicado coletivo, publicado na noite da terça-feira 25. Na semana passada, a categoria impediu a partida de sete navios cargueiros. Hoje, a Argentina encontra-se em temporada de exportação, com os agricultores colhendo soja e milho, as duas principais safras comerciais do país. O porto de Rosário é responsável por 80% das exportações de grãos do país.
Leia também: “O populismo pobre da Argentina”, reportagem publicada na Edição 30 da Revista Oeste
Não têm que fazer greve coisa nenhuma… colocaram esse traste no governo, agora aguentem!!