A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) avalia a hipótese de cortar a produção de petróleo, mostra reportagem publicada nesta quinta-feira, 25, pelo The Wall Street Journal. A medida tende a manter os preços da energia elevados, apesar dos esforços do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para manter a indústria petrolífera ativa.
As sanções impostas ao petróleo russo criaram uma escassez na oferta e elevaram os preços aos níveis mais altos em uma década. Como resultado, os produtores obtiveram lucros recordes.
De acordo com o presidente da Opep, Bruno Jean-Richard Itoua, a proposta da Arábia Saudita de reduzir a produção “está alinhada com nossas visões e objetivos”. “As condições econômicas criadas pela pandemia de coronavírus nos últimos anos levaram a uma desaceleração da atividade econômica global, que ainda não foi totalmente contida”, afirmou.
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Itoua, que também é ministro do Petróleo da República do Congo, junta-se a um crescente grupo de países que apoiam os sauditas, incluindo Iraque, Kuwait, Argélia e Venezuela. A Guiné Equatorial, provável substituta do Congo na presidência da Opep em 2023, também concorda com os cortes de produção.
A postura da Arábia Saudita, maior exportador de petróleo da Opep, elevou os preços internacionais para mais de US$ 100 mil o barril. A organização deve se reunir em 5 de setembro, mas não há planos para discutir cortes de produção.
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Por favor, corrijam essa informação: “A postura da Arábia Saudita, maior exportador de petróleo da Opep, elevou os preços internacionais para mais de US$ 100 mil o barril”.