Grupos de oposição à ditadura da Nicarágua denunciaram na segunda-feira 22 a prisão de Edgard Parrales, ex-embaixador do país na Organização dos Estados Americanos (OEA) e crítico do ditador Daniel Ortega. Conforme noticiou Oeste, o sandinista foi “reeleito” presidente depois de prender sete candidatos.
“Edgard Parrales, ex-diplomata, sequestrado pelo regime Ortega-Murillo, é mais um cidadão privado de liberdade por expressar sua opinião”, informou a Unidade Nacional Azul e Branca (Unab). Ortega-Murillo é uma referência ao presidente e sua esposa, Rosario Murillo, que é vice-presidente.
Parrales foi ministro de Bem-Estar Social e apoiou a Revolução Sandinista na década de 1980, que levou Ortega ao comando do país pela primeira vez. Com sua prisão, subiu para 41 o número de opositores detidos pela ditadura.
O aparelhamento de Ortega
A prisão de Parrales não foi confirmada pelo Ministério Público nem pela polícia, assim como ocorreu com os outros 40 opositores presos anteriormente. Entretanto, a esposa do ex-diplomata, Carmen Córdova, confirmou que seu marido foi detido quando estava saindo de sua casa em Manágua, capital do país centro-americano.
Conforme explica Dagomir Marquezi em artigo publicado na Edição 86 da Revista Oeste, Ortega e Murillo sabem que estão isolados. “Foram condenados pelos governos dos EUA e do Canadá, além da União Europeia”, destacou o colunista. “Até publicações dominadas pela esquerda, como o New York Times, Washington Post, El País, The Guardian, BBC e outros, acham que o casal foi longe demais e condenaram o golpe.”
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Lá como cá, a esquerda está blindada e a direita FUDIDA!