Nesta quinta-feira, 6, o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, anunciou o cancelamento do acordo da Nova Rota da Seda com a China. A decisão econômica segue pressões dos Estados Unidos (EUA) para reduzir a influência chinesa no Canal do Panamá.
A embaixada panamenha em Pequim apresentou o documento de cancelamento, em respeito à notificação prévia de 90 dias exigida pelo acordo.
+ Leia mais notícias de Mundo em Oeste
O anúncio ocorreu quatro dias antes da visita do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, ao Panamá. Rubio viajou com o objetivo de contrabalançar a suposta ingerência chinesa no canal interoceânico, o qual o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou ter interesse em retomar.
“Portanto, essa é uma decisão que tomei”, afirmou o presidente Mulino, em coletiva de imprensa.
Impacto nos laços com os Estados Unidos

Sobre a decisão do Panamá, Rubio afirmou ser um “grande passo” para fortalecer os laços com Washington. Os Estados Unidos consideram a Nova Rota da Seda uma estratégia para Pequim expandir sua influência global, vista como uma ameaça à segurança.
O acordo da Iniciativa Cinturão e Rota, proposta por Xi Jinping em 2013, previa o financiamento de infraestrutura na Ásia, na África e na América Latina. Ele teria adesão de mais de cem países.
Leia também: “O homem forte de Trump”, reportagem de Eugenio Goussinsky publicada na Edição 254 da Revista Oeste
Depois de se reunir com Rubio, Mulino decidiu não renovar o acordo, firmado em 2017 pelo então presidente Juan Carlos Varela. Segundo a carta de entendimento, o acordo seria renovado automaticamente a cada três anos.
Apesar disso, qualquer parte poderia encerrá-lo ao notificar a outra com três meses (90 dias) de antecedência. “Eu não sei quem incentivou na ocasião, quem assinou isto com a China”, afirmou Mulino. “O que isso trouxe para o Panamá em todos estes anos?”
Reações da China e dos EUA

O porta-voz da chancelaria chinesa, Lin Jian, afirmou que a cooperação entre China e Panamá vinha ocorrendo normalmente, com resultados frutíferos, e esperava que o Panamá resistisse às “interferências externas”.
Em meio à controvérsia, o governo dos Estados Unidos informou que seus navios teriam passagem gratuita pelo Canal do Panamá. Contudo, a Autoridade do Canal do Panamá desmentiu tal afirmação e afirmou não haver ajustes tarifários.
as pessoas esqueceram que o Panamá é um paraíso fiscal para corruptos, traficantes e outras tramóias. Esqueceram que durante o mensalão a Globo mandou um repórter para contar a história dos laranjas no Paná e que incluia investigaões contra Zé Dirceu.
BINGO…!
COM COMUNISTAS NAO EXISTEM ACORDOS E PONTO FINAL.
O livro negro do comunismo não busca justificar ou encontrar causas para os atos cometidos sob a bandeira do comunismo. Tampouco pretende ser mais um capítulo na polêmica entre esquerda e direita, discutindo fundamentos ou teorias marxistas. Trata-se, sobretudo, de lançar luz a um saldo estarrecedor de mais de sete décadas de história de regimes comunistas: massacres em larga escala, deportações de populações inteiras para regiões sem a mínima condição de sobrevivência, fome e miséria que dizimaram milhões, enfim, a aniquilação de homens, mulheres, crianças, soldados, camponeses, religiosos, presos políticos e todos aqueles que, pelas mais diversas razões, se encontraram no caminho de implantação do que, paradoxalmente, nascera como promessa de redenção e esperança.
“…os regimes comunistas tornaram o crime em massa uma forma de governo”. Usando estimativas não oficiais, apresenta um total de mortes que chega aos 94 milhões. A estimativa do número de mortes alegado por Courtois é a seguinte:
• 20 milhões na União Soviética
• 65 milhões na República Popular da China
• 1 milhão no Vietname
• 2 milhões na Coreia do Norte
• 2 milhões no Camboja
• 1 milhão nos Estados Comunistas do Leste Europeu
• 150 mil na América Latina
• 1,7 milhões na África
• 1,5 milhões no Afeganistão
• 10 000 mortes “resultantes das ações do movimento internacional com
Em edição revisada e com capa nova, O livro negro do comunismo traz uma vasta e complexa pesquisa — os locais, as datas, os fatos, os carrascos, as vítimas contadas às dezenas de milhões na URSS e na China, e os milhões em pequenos países como a Coreia do Norte e o Camboja. Além disso, a obra é amparada por um encarte de 32 páginas com cerca de 80 imagens e por mapas que situam e oferecem ainda mais embasamento ao leitor.
Publicado originalmente na França, no momento em que a Revolução de Outubro de 1917 completava 80 anos, O livro negro do comunismo logo se tornou sucesso de livraria, com enorme repercussão, e deflagrou diversas polêmicas. Com mais de um milhão de exemplares vendidos no mundo e traduzido para mais de 25 idiomas, O livro negro do comunismo se consagrou e segue como uma obra referencial em estudos sobre o tema até os dias atuais, desempenhando um papel fundamental na compreensão das tragédias e complexidades do século XX.
A grande fome de Mao
por Frank Dikötter (Autor)
””(QUANDO NAO HÁ BASTANTE PARA COMER, AS PESSOAS MORREM DE FOME. É MELHOR DEIXAR METADE DAS PESSOAS MORREREM, PARA QUE A OUTRA METADE POSSA SE SACIAR. )”” MAO TSÉ-TUNG …
Nao tem como aplicar o “”AD Hominem “” , esse individuo foi um DEMONIO.
Este relato é uma reformulação fundamental da história da República Popular da China. Com riqueza de detalhes, pesquisa e um texto pontual, Frank Dikötter expõe um importante período da história chinesa e mostra que, em vez de desenvolver o país para se equiparar às superpotências mundiais, comprovando assim o poder do comunismo — como Mao imaginara —, o Grande Salto Adiante na verdade foi um passo gigante e catastrófico na direção oposta. O país virou palco de um dos assassinatos em massa mais cruéis de todos os tempos: pelo menos 45 milhões de pessoas morreram de exaustão, fome ou vítimas de abusos mortais das autoridades. Descortinando as maquinações cruéis nos corredores do poder e o cotidiano da população comum, A grande fome de Mao dá voz aos mortos e esquecidos.