O papa Francisco celebrou no Vaticano o Dia Mundial da Paz, em paralelo à Solenidade de Maria Santíssima Mãe de Deus. Durante a homilia na Basílica de São Pedro, ele criticou o aborto. A cerimônia ocorreu na manhã desta quarta-feira, 1º.
“Por isso, faço apelo a um firme compromisso de promover o respeito pela dignidade da vida humana”, disse Francisco. “Desde a concepção até a morte natural, para que cada pessoa possa amar a sua vida e olhar para o futuro com esperança.”
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Com o Jubileu de 2025 se aproximando, o papa pediu aos governantes de nações de tradição cristã para que sirvam de exemplo positivo. Ele sugeriu o cancelamento ou a redução das dívidas dos países mais pobres, com o objetivo de aliviar a carga financeira sobre essas nações.
“O Jubileu pede para traduzir esta remissão no âmbito social”, afirmou o papa. “Para que nenhuma pessoa, nenhuma família, nenhum povo seja sufocado pelas dívidas.”
Papa Francisco comenta guerras
O discurso também abordou os conflitos armados globais, com pedidos de orações pela paz e reconciliação em regiões afetadas, como Ucrânia, Rússia, Gaza, Israel, Mianmar e Quivu do Norte, Província no leste da República Democrática do Congo.
“Rezemos para que cessem os combates e se invista decididamente na paz e na reconciliação”, discursou o líder da Igreja Católica. “A guerra destrói. Destrói sempre. A guerra é sempre uma derrota. Sempre.”
Além disso, dedicou palavras às mães que enfrentam a perda de filhos por causa da violência. O papa Francisco também desejou paz e alegria para todos.
“As mães sempre têm seus filhos no coração”, afirmou Francisco. “Hoje, neste primeiro dia do ano, dedicado à paz, pensemos em todas as mães que se alegram em seus corações, e em todas as mães cujos corações estão repletos de dor, porque seus filhos foram levados pela violência, pela soberba, pelo ódio. Como é bela a paz, que alegra a vida dos povos. Como é desumana a guerra, que despedaça o coração das mães.”
Ao concluir a mensagem, o papa solicitou aos fiéis que confiem suas alegrias, preocupações, questões e sofrimentos a Maria. “Confiemos-lhe o mundo inteiro, para que a esperança renasça e a paz germine finalmente em todos os povos da terra.”