O ministro anticorrupção do Paraguai, René Fernández, disse que há uma ligação entre a tripulação do avião iraniano-venezuelano detido na Argentina e a organização criminosa responsável pelo assassinato do promotor paraguaio Marcelo Pecci.
“Podemos dizer objetivamente que eles tiveram contato, que essa tripulação iraniana-venezuelana estava em contato com uma pessoa que tem um histórico de tráfico internacional de pessoas e tráfico de drogas”, disse Fernández, na terça-feira 9, na Comissão de Investigação do Senado.
O avião em questão, um Boeing 747 Dreamliner, pertenceu à companhia iraniana Mahan Air e atualmente é controlada pela Emtrasur, uma subsidiária do Consórcio Venezuelano de Indústrias Aeronáuticas e Serviços Aéreos (Conviasa). As duas empresas sofrem com sanções aplicadas pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.
A aeronave entrou na Argentina em 6 de junho, vinda do México. Ela fez uma escala na Venezuela, com destino ao Aeroporto Internacional de Ezeiza.
Mentor intelectual do assassinato de Pecci
O narcotraficante uruguaio Sebastián Enrique Marset Cabrera foi identificado como um dos autores intelectuais do assassinato do promotor paraguaio Pecci, na Colômbia, durante sua lua de mel.
Marset faz parte do Primeiro Cartel Uruguaio (PCU) e é o chefe da organização criminosa envolvida na “A Ultranza Py”, a maior operação contra o crime organizado da história do Paraguai. De acordo com as declarações de um dos ideólogos do assassinato de Pecci, Marset foi responsável pelo crime.
O uruguaio tem 31 anos e é conhecido por ser o suposto facilitador de um grupo de narcotraficantes com grande poder no Paraguai. Seu papel nessa organização seria colaborar na rota sul-americana.
Investigações
Desde o início de junho, a Justiça da Argentina está investigando os possíveis vínculos da tripulação com o terrorismo internacional, visto que um de seus integrantes, o iraniano Gholamreza Ghasemi, tem o mesmo nome de um membro das Forças Quds, uma divisão da Guarda Revolucionária Islâmica.
O país sofreu dois ataques terroristas nos anos 1990 — um, na Associação Mutual Israelita Argentina (Amia); e outro, na Embaixada de Israel em Buenos Aires. As autoridades locais atribuíram o ataque ao Irã e ao Hezbollah, grupo terrorista libanês.
Para o cientista político André Lajst, presidente-executivo da StandWithUs Brasil, o Irã enviou integrantes da Guarda Revolucionária à América Latina para obter informações dos países da região. “A ideia é promover atentados terroristas, mas o avião com os tripulantes acabou apreendido”, observou. “Se eles tivessem conseguido autorização para pousar, provavelmente teríamos uma nova onda de ataques em território latino-americano.”
Leia também: “O objetivo do Hamas é destruir Israel”, entrevista com André Lajst publicada na Edição 64 da Revista Oeste
Agora por causa de Maduro, corremos risco tertorista na america latina, essas ditaduras de esqerda so trazem desgraça, e com a ametica latina mais esqerdista, maduro ganha mais apoio.
Eis o que espera o brasil
Cadê a PF nessa história toda???