Em seu artigo publicado na Edição 67 da Revista Oeste, Dagomir Marquezi trata dos 100 anos do Partido Comunista Chinês, celebrados no dia 1º de julho. Segundo o colunista, a comemoração se dá “no melhor estilo stalinista”.
“Em outros aspectos, nem lembra suas origens revolucionárias. Existe até quem sugira que o nome ‘comunista’ seria apenas uma grife para enfeitar a ditadura de uma elite que só pensa em enriquecer sem escrúpulos. E há também os que consideram que essa é justamente a perfeita definição de comunismo”, afirma.
Leia outro trecho:
“O PCC tem o que comemorar? Sem dúvida. A China virou uma potência econômica global com pretensões de ser o país mais poderoso em poucas décadas. Está preparando uma nova estação espacial, pousou uma nave em Marte e vai montar uma base na Lua. Construiu alguns dos mais avançados computadores do mundo. Deu um show de engenharia criando uma grande rede de trens de alta velocidade em tempo recorde. Suas Forças Armadas estão em acelerado processo de modernização.
“Essas conquistas acabam sendo neutralizadas pela brutalidade do regime e pela ação extremamente agressiva de seus embaixadores. Somem-se a tudo isso o fato de que nenhum outro país jamais destruiu o meio ambiente como a China e as suspeitas sobre a origem da covid-19, e temos um desastre permanente de relações públicas.”
Revista Oeste
Além do artigo de Dagomir Marquezi, a Edição 67 da Revista Oeste traz reportagens especiais e textos de J. R. Guzzo, Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Ana Paula Henkel, Evaristo de Miranda, entre outros.
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