Em meio a críticas de fãs e do guitarrista do Queen, Brian May, uma série de pertences de Freddie Mercury foram leilados na noite da quarta-feira 6.
O famoso piano de cauda Yamaha, por exemplo, foi vendido por £ 1,74 milhão (cerca de R$ 10,81 milhões) em um leilão da Sotheby’s.
O instrumento atraiu o maior lance da noite, apesar de ter ficado aquém das estimativas pré-leilão. A Sotheby’s previu, inicialmente, que arrecadaria até R$ 12 milhões.
Piano de Freddie Mercury
Comprado em 1975, e importado do Japão para a Inglaterra, o instrumento foi usado pelo vocalista do Queen para compor “Bohemian Rhapsody” naquele mesmo ano.
O piano também foi usado para escrever outras das canções mais famosas do Queen, como Don’t Stop Me Now e Somebody to Love, segundo a Sotheby’s.
O instrumento estava entre as dezenas de itens a serem vendidos no primeiro de seis leilões dedicados à coleção particular do músico, de cerca de 1,4 mil bens.
Entre os outros lotes principais estava um rascunho inédito de “Bohemian Rhapsody”, com 15 páginas de anotações a lápis e a caneta, que revelam que a música originalmente se chamaria Mongolian Rhapsody. O material foi arrematado por £ 1,38 milhão (R$ 8,57 milhões).
Material valioso
A amiga de Freddie Mercury, Mary Austin, colocou à venda os itens únicos. Ela herdou a maior parte do patrimônio do artista e cuidou de sua antiga casa, em Londres, depois de sua morte, em 1991.
Os 59 lotes vendidos no leilão arrecadaram um total de £ 12,2 milhões (R$ 75,7 milhões).
Os itens variaram desde o famoso macacão prateado de lantejoulas usado na turnê “News of the World”, no fim dos anos 1970, até peças de uso diário do artista.
Foram arrematados figurinos, joias e pinturas da grande coleção de arte de Freddie Mercury.
Os cinco leilões restantes acontecerão em Londres, on-line, até terça-feira 12.