O efetivo militar da Venezuela é 36 vezes maior que o da Guiana. O país governado pelo ditador comunista Nicolás Maduro tem 123 mil militares na ativa. A Guiana está no centro de uma disputa territorial deflagrada pela Venezuela. Os dados foram divulgados pelo Instituto Internacional de Estudos Estratégicos de 2023.
O referendo
No domingo 3, atendendo a um plebiscito, os venezuelanos votaram a favor das medidas de Maduro que podem levar à anexação de 74% do território da Guiana. O governo da Venezuela tem grande interesse na região de Essequiba, rica em petróleo.
O referendo solicitado pelo ditador Maduro teve baixa participação popular, mas aqueles que votaram decidiram — com 95% dos votos válidos — pela anexação da Guiana ao território venezuelano.
O referendo é apenas um “termômetro” para estimar a opinião pública referente ao projeto de anexação, por isso não tem caráter vinculativo. O próximo passo da ditadura comunista da Venezuela será decidir as estratégias militares para a anexação do território.
Tensão crescente
O referendo foi anunciado no dia 10 de novembro, e desde então a tensão entre ambos os países cresceu. A Guiana classificou a medida de Maduro como “provocativa, ilegal, nula e sem efeito jurídico internacional”. O ditador venezuelano foi acusado de crime internacional ao tentar enfraquecer a integridade territorial do país vizinho.
O Brasil se manifesta
Na quinta-feira 30 de novembro, o governo brasileiro, por meio do Ministério da Defesa, informou que aumentou a presença militar na região de fronteira no norte do país, na região próxima à Venezuela e à Guiana.
O reforço militar atende a um pedido feito pelo senador Hiran Gonçalves (PP-RR), que solicitou envio de forças militares brasileiras para o município de Pacaraima (RR), cidade localizada na região de fronteira com Essequibo, palco da disputada entre ambos os vizinhos sul-americanos.
Em um possível conflito bélico entre ambos os países pelo território rico em petróleo, a Venezuela teria ampla vantagem sobre a Guiana. O governo de Maduro dispõe de um arsenal composto de dois aviões de combate, 173 tanques de combate, 81 tanques blindados, 515 atiradores de mísseis e nove helicópteros de ataque.
A Guiana, por sua vez, tem apenas 54 atiradores de mísseis, dois helicópteros de ataque e seis aviões de combate.
Não sei não, o poder militar da Rússia por exemplo apesar de superior se danou no Afeganistão e contra os rebeldes chechenos, como também frustrou os planos de Putin de anexar a Ucrânia em uma guerra relâmpago, como dizia Adolph Hitler outra figura exótica, a tal de BlitzKrieg. Não tenho dados do exército da Venezuela, mas com o país em situação caótica pode-se revelar um exército de Brancaleone. Certamente Maduro espera contar com a ajuda de Putin que para tentar derrotar a Ucrânia já exigiu alistamento obrigatório de jovens, idosos e recentemente de mulheres. A coisa não está fácil como deveria ser.
Vai ser igual as Malvinas… Vamos entrar na contagem regressiva dos dias em que as frotas Inglêsas e Americanas chegarem por lá.
MAs vai ser a maior burrice do Maduro.
Talvez seja a chance de ele cair de podre.
Em 1982 a Argentina governada por ditadores fez a mesma aventura e levou uma surra da Inglaterra. Essa é a velha fórmula atrasada de ditadores buscarem engajamento do povo e despertar um instinto nacionalista na população. Vai levar um sacode e antecipar a queda de Maduro & Cia.