O porta-voz do governo da Argentina, Manuel Adorni, disse, nesta segunda-feira, 29, que o presidente Javier Milei condena a “fraude eleitoral” comandada pelo ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.
“A Argentina exige total transparência e contagem de votos”, declarou Adorni, durante coletiva de imprensa na Casa Rosada. “Não vamos validar nenhum resultado sem o apoio de observadores internacionais, e que não sejam ligados ao regime chavista.”
Ainda segundo Adorni, os venezuelanos votaram “a favor da mudança e do mundo livre, Ocidental e capitalista”. “Eles mostraram que não precisam de ditadores que sustentem um modelo econômico”, observou o porta-voz, ao mencionar que a oposição teve acesso a atas de votação as quais mostram que o ex-diplomata Edmundo González venceu.
“Como já dizia Simón Bolívar: ‘todos os povos que lutaram pela liberdade destruíram seus tiranos no final’.”, lembrou Adorni.
Posicionamento do governo brasileiro, sobre a eleição na Venezuela e Nicolás Maduro
Há poucas horas, o Itamaraty informou que o governo Lula “saúda o caráter pacífico da jornada eleitoral de ontem na Venezuela e acompanha com atenção o processo de apuração”.
Ainda de acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o Palácio do Planalto reafirma “o princípio fundamental da soberania popular, a ser observado por meio da verificação imparcial dos resultados”.
Segundo o Itamaraty, é essencial que o CNE publique os dados, “desagregados por mesa de votação”, para o processo ter transparência.
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