Julius Malema, de 42 anos, figura proeminente na política sul-africana e que alimenta pretensões de disputar a Presidência do país, destaca-se como um dos líderes mais controversos e polarizadores do país. Fundador e líder dos Combatentes da Liberdade Econômica (EFF), partido de extrema esquerda com inclinações marxistas, Malema é conhecido por suas posturas radicais, incluindo a defesa da expropriação de terras pertencentes a pessoas brancas sem compensação financeira.
+ Leia mais notícias de Mundo em Oeste
Devido às suas opiniões e declarações incendiárias, Malema enfrenta frequentes acusações relacionadas ao discurso de ódio, sendo inclusive condenado por tais crimes. Nascido em Seshego, Limpopo, em 3 de março de 1981, iniciou sua trajetória política aos nove anos, integrando o grupo infantil do Congresso Nacional Africano (ANC), partido dominante desde 1994.
Em 2008, Malema ascendeu ao cargo de presidente da juventude do ANC, apoiado à época por figuras como Jacob Zuma, então presidente sul-africano. No entanto, os atritos com Zuma culminaram em sua expulsão do partido em 2011, sob acusações de divisão interna.
Leia também: “Sobrinho de advogado de Mandela fala sobre judeus no país”
Após deixar o ANC, Malema fundou o EFF em 2013, emergindo como uma força política significativa. O partido conquistou 44 assentos na Assembleia Nacional nas eleições de 2019, consolidando-se como uma das principais forças de oposição.
Malema diz que não liga para os sentimentos de pessoas brancas
Conhecido por seus discursos inflamados, Malema tem sido criticado por incitar o ódio racial em suas falas, direcionadas principalmente à população branca, que representa cerca de 8% do país. Suas declarações, incluindo a entoação de músicas como “Mate os bôeres”, geraram controvérsia e acusações de incitação à violência.
Bôeres é o nome dado aos descendentes dos colonos holandeses. Ele também já disse que o partido não se importa com os sentimentos de pessoas brancas. Em 2018, durante entrevista para uma emissora turca, o político de extrema esquerda disse que “não convocamos a morte de pessoas brancas, pelo menos [não] por enquanto. [Mas] não posso garantir o futuro”.
Leia mais: “África do Sul não reconhece o Hamas como grupo terrorista”
“Nunca devemos ter medo de matar”, disse durante discurso em 2022. “Uma revolução exige que, em algum momento, haja mortes porque o assassinato é parte de um ato revolucionário.”
Apesar de sua retórica incendiária, Malema nutre ambições presidenciais, prometendo emprego e menos corrupção em seu manifesto eleitoral. Defende uma reforma agrária radical, com a redistribuição de terras sem compensação financeira, além da nacionalização de setores-chave da economia.
Entretanto, suas chances de alcançar a presidência são consideradas limitadas, dado o posicionamento do EFF como terceira força política do país e a resistência de outros partidos, como o ANC e a Aliança Democrática.
É o representante do MST Sul Africano.
Deve ser por isso que o Molusco os leva pra cima e prabaixo nas suas viagens…
Já não basta as porcarias que temos administrando países nos dias de hoje vem ai mais um inútil para fazer caca e falar bobagens. E pior esses caras sempre tem os fiéis seguidores e acabam ganhando as eleições….e assim a nave vai……..
Basta olhar na cara do individuo e saberemos a razao do odio.
Daqui a pouco a esquerda brasileira vai dizer que ele pertence a extrema direita
O que não é a esquerda além do grupamento de pessoas inadequadas à vida como ela é, que negam a realidade, que criam suas expectativas, tentam multiplicar seus integrantes até a unanimidade, geralmente não produzem qualquer bem útil e concreto à sociedade, criam fantasias, inventam, distorcem, fraudam, enganam, denigrem, tentam nos impor via leis e regras seu modo torpe de acreditar ser o melhor, e que, no frigir dos ovos, em consequência, atraí corruptos, marginais, ignorantes e vários portadores de doenças mentais?
Deve ser mais um aliado do Lula.