O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se uniu ao líder do maior partido de oposição, Benny Gantz. Eles anunciaram a decisão nesta quarta-feira 11. A união formará um governo de emergência de coalização, que passará a governar o país durante a guerra contra o grupo terrorista Hamas.
Netanyahu afirmou que formou um gabinete de guerra. Gantz é um dos principais adversários políticos de Netanyahu.
Antes da guerra, o premiê israelense atravessava a pior crise política de sua carreira e uma das mais complexas da história de Israel.
“Depois de uma reunião realizada hoje, ambos concordaram em estabelecer um governo de emergência e um gabinete de guerra”, informaram os dois líderes em um comunicado conjunto.
Outro forte opositor de Netanhyahu, o centrista Yair Lapid, não faz parte do novo governo, mas estará no gabinete, de acordo com o premiê.
Governo de emergência
Com o novo acordo, Netanyahu terá uma espécie de “carta branca” para tomar medidas de emergência sem interferências da oposição.
Os partidos governistas não têm maioria no Parlamento de Israel, o que possibilita a oposição vetar propostas do governo.
O governo será formado pelo premiê, por um pequeno número de ministros e por Benny Gantz.
Líder da Unidade Nacional, maior partido de oposição do governo, Gantz publicou nas redes sociais “Israel em primeiro lugar”, logo depois do anúncio do governo de emergência.
Ele pediu a criação de um gabinete de guerra, que seria formado somente por Gantz, Netanyahu e o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant.
Segundo o jornal The Times of Israel, o premiê teria insistido para ter a palavra final no novo gabinete.
A ideia do grupo teria sido rejeitada pelo ministro de Segurança Nacional, Itamar Bem Gvir. Ele criticou o histórico de Gantz como premiê, apesar de negar publicamente que se opõe a sua entrada no gabinete.
Os membros do novo governo de emergência deve se reunir nos próximos dias em Tel-Aviv.
Mas aqui o atual desgoverno prega para não cultuarmos o patriotismo.
Como iremos fazer num caso de conflito ?
Isso se chama “UNIDADE EM PROL DA NAÇÃO, DO POVO.” QUE ESSA ESQUERDA ABRA OS OLHOS
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Grande lição de política. Primeiro salvem o país. Se for o caso, depois continuam as disputas internas. Uns poucos preferem os exemplos do Hamas.