O presidente da Colômbia, Iván Duque, anunciou ontem, 1º de maio, a mobilização de militares nas ruas das principais cidades do país para conter protestos violentos contra a reforma tributária. De acordo com o governo, a assistência militar entrará em vigor nos centros urbanos considerados de alto risco para a segurança dos cidadãos.
“Quero alertar aqueles que, por meio da violência, do vandalismo e do terrorismo, buscam intimidar a sociedade e acreditam que com esse mecanismo vão dobrar as instituições”, advertiu Duque, antes de informar que, como comandante supremo das Forças Armadas, autorizou a presença militar nas cidades, em coordenação com prefeitos e governadores.
Incidentes entre policiais e manifestantes foram registrados no Dia do Trabalho, com saldo de mais de 330 oficiais feridos e 249 pessoas detidas sob a acusação de vandalismo. Cali é a fonte de maior tensão. A polícia confirmou que, desde o início da greve convocada por sindicatos e movimentos sociais, já ocorreram dez homicídios por causas não especificadas.
Leia também: “Colômbia pedirá prisão de 3 empresários da Odebrecht”
Como em toda democracia séria o Presidente convocou o exército se apresenta.