O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, enfrenta a primeira grande crise no gabinete presidencial. Na segunda-feira 27, o esquerdista anunciou a demissão de três ministros do governo, depois de seis meses no cargo. Deixaram os postos os chefes da Educação, Alejandro Gaviria; da Cultura, Patricia Ariza; e do Esporte, María Isabel Urrutia.
“Estou grato pelos serviços prestados pelos ministros”, anunciou o presidente. “Com as suas contribuições, ajudaram a enriquecer o debate e a iniciar as mudanças que o país votou”, disse Petro.
A Reforma da Saúde, que o governo apresentou ao Congresso em meados de fevereiro, é apontada como principal responsável pela crise no gabinete. Gaviria era um dos principais críticos à proposta.
O governo da Colômbia quer transformar o sistema de saúde para reforçar a atenção primária e também levar os cuidados aos “territórios abandonados”.
A iniciativa controversa causou discussões profundas no gabinete, e Gaviria também teve divergências com a ministra da Saúde, Carolina Corcho, mesmo antes de ambos terem sido nomeados por Petro como ministros.
“Slogans, simplificações excessivas, ideologias radicais e frases ocas contribuem pouco para encontrar soluções”, acrescentou o agora ex-ministro da Educação, no Twitter.
Petro assegurou que “este governo de mudança não vai desistir da reforma para melhorar a saúde, as pensões e as condições de trabalho justas para todos os colombianos”.
“O objetivo é simples, os modos e os meios são complexos: queremos simplesmente que qualquer pessoa doente seja cuidada e que se evite a doença, que qualquer pessoa idosa tenha um bônus de pensão, que qualquer trabalhador tenha estabilidade no emprego”, enfatizou o presidente.
Novos ministros
O presidente afirmou que Aurora Vergara, uma socióloga que foi vice-ministra do Ensino Superior, será a nova chefe da pasta da Educação, e nomeou Astrid Rodríguez como a nova ministra do Esporte.
Petro, entretanto, não disse quem substituirá Ariza como ministro da Cultura, embora a Presidência tenha dito que o músico Ignacio Zorro será, por enquanto, o responsável.
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Enquanto os socialistas não entenderem que dividir um PIB miserável não leva ninguém a riqueza, eles estão fadados a morrer na praia.
Dinheiro se divide DEPOIS de produzir algo, e o socialismo só produz cizânia.
Nenhuma novidade na incompetência do governo canhoto… O “Amor” indo para o ralo…. kkkkk
Sem dinheiro alheio não existe “socialismo” a grande Tatcher estava certíssima e aí está mais uma prova.