Em visita a Israel nesta terça-feira, 24, o presidente da França, Emmanuel Macron, propôs a formação de uma coalizão internacional ao lado das forças israelenses para combater o Hamas na Faixa de Gaza.
“A França está pronta para a coalizão internacional contra o Estado Islâmico, na qual participamos nas operações no Iraque e na Síria, para também lutar contra o Hamas”, disse Macron a jornalistas ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém. “Eu propus aos nossos parceiros internacionais e falei com você [Netanyahu] nesta manhã que nós podemos juntar uma coalização regional e internacional para lutar contra os grupos terroristas que nos ameaçam.”
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O presidente francês também afirmou que a paz no Oriente Médio também depende de “uma abordagem política” e uma discussão com os palestinos.
Ainda nesta terça-feira, Macron deve se reunir com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmud Abbas. Na quarta-feira, estão previstos encontros com outros líderes da região. “A causa palestina deve ser escutada com razão. Amanhã me reunirei com vários líderes da região para avançar também de forma muito concreta na agenda que nos comprometemos”, declarou.
Depois do encontro com Macron, Netanyahu afirmou que “o barbarismo do Hamas ameaça a Europa e ameaça o mundo”. “O Hamas é um teste para o mundo contra o barbarismo. O povo de Israel se recusa a ter um Estado Islâmico em um enclave terrorista em sua fronteira.”
Presidente da França afirma que 30 franceses foram mortos pelo Hamas em Israel
Além de Macron, outros líderes internacionais, como o presidente norte-americano, Joe Biden, e o chanceler federal alemão, Olaf Scholz, já fizeram visitas de apoio a Israel desde o ataque-surpresa do Hamas, em 7 de outubro.
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Ao chegar a Israel, o primeiro compromisso de Macron foi com famílias de franco-israelenses que tiveram seus parentes mortos ou sequestrados pelo Hamas.
Em uma publicação no Twitter/X, o presidente francês disse que 30 cidadãos franceses morreram durante o ataque terrorista de 7 de outubro e outros nove estão desaparecidos ou são mantidos reféns pelo grupo. “Nós e Israel estamos ligados um ao outro por laços de luto”, escreveu o presidente.
Macron também se reuniu com o presidente de Israel, Isaac Herzog, que afirmou que o país “não está buscando um confronto na nossa fronteira norte”. “Se o Hezbollah vai nos arrastar para uma guerra, o Líbano vai pagar o preço”.
De todos os presidentes, mesmo de esquerdas, consideram o Hamas como terrorista, só os consumista ao extremo como lula, os consideram como “combatentes”!!