As eleições primárias realizadas no domingo 13 na Argentina foram marcadas por problemas em urnas eletrônicas e longas filas em Buenos Aires. As Primárias Abertas, Simultâneas e Obrigatórias (conhecias como Paso) são consideradas um termômetro para a disputa presidencial, em outubro.
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Muitos eleitores que foram votar tiveram de esperar em longas filas. Na capital, Buenos Aires, além da tradicional votação com cédulas de papel com listas fechadas de candidatos a presidente e vice, senadores, deputados e parlamentares do Mercosul, os eleitores votaram eletronicamente para cargos municipais.
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A experiência inédita na cidade, do voto com urna eletrônica, mostrou deficiências com máquinas que não funcionavam, apagavam sozinhas ou não imprimiam comprovantes. Os atrasos criaram longas filas. Segundo a juíza federal María Servini, que tem competência eleitoral na capital argentina, o episódio evidenciou uma “imperícia nunca antes vista na organização e na execução de um processo eleitoral”.
“É preocupante o grau de improviso”
Em razão dos incidentes, a juíza estendeu o horário de votação de algumas seções em uma hora e meia. “É preocupante o grau de improviso”, escreveu a juíza para a Câmara Nacional Eleitoral.
Presidenciável da Argentina encara problema com urnas eletrônicas
A própria candidata à Presidência Patricia Bullrich, que disputou a candidatura da aliança opositora Juntos pela Mudança contra o atual prefeito da capital, Horacio Rodríguez Larreta, disse que sua urna eletrônica falhou em diversas ocasiões. Ela precisou de 12 minutos para votar.
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A falta de cédulas com listas de candidatos, um problema comum em eleições anteriores, porém, não atrapalhou desta vez. O advogado Federico Aliñari, 45 anos, que preferiu não revelar em quem votou, disse acreditar que o argentino ainda vota com esperança. “Nada será resolvido em quatro anos, mas, pior do que estamos, não podemos ficar.”
Em Córdoba, o casal Raúl Viqueira, de 68 anos, e Maria Adela Errazquin, de 66, contou que eles esperaram muito para poder votar, porque os mesários demoraram a chegar, mas depois o processo foi tranquilo.
Escolhas das prévias
A coalizão peronista do União pela Pátria — antiga Frente de Todos — já tinha seu candidato definido, o ministro da Economia Sergio Massa. O candidato governista teve 21% dos votos das prévias.
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O economista Javier Millei foi a novidade do processo deste ano. Candidato da direita e representante da coalizão A Liberdade Avança, ele venceu as prévias. Ele recebeu 30% dos votos.
As primárias medem a força de cada grupo e servem de termômetro para o primeiro turno das eleições, em 22 de outubro. O segundo turno, se necessário, será realizado em 19 de novembro.
Revista Oeste, com informações da Agência Estado
Leia também: “Buenos Aires definha”, reportagem de Cristyan Costa publicada na Edição 159 da Revista Oeste
Em determinado país Tropical é possível ainda falar das urnas argentinas…
Gostei do “…não imprimiam os comprovantes…”. Lá na Argentina às urnas então estão preparadas para imprimir comprovantes. Tá bom então….
Reportagem extremamente falha. As ditas urnas eletrônicas argentinas não são iguais as nossas. São simples máquinas que auxiliam a IMPRESSÃO DA CÉDULA ELEITORAL FÍSICA. Lá, como na totalidade do planeta, o VOTO É IMPRESSO. Por favor corrijam a matéria.
Até na Argentina urnas devem imprimirmir comprovantes!!! Só nosso supremo (letra minúscula mesmo…) não permitiu… Que cousa, não???
Problemas com urnas nada de novo e a esquerda sempre esquerda!!!!!!
Sorte dos Argentinos que não tem um Alexandre por lá…
Como assim imprimem comprovantes? Estes hermanos são muito atrasados mesmo… deveriam aprender com nosso TSE, pois desta forma o peronismo não vai se perpetuar no poder… bem, talvez possam prender adversários politicos e sensurar os opositores. Bem, vamos ver…