O professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) Salem Nasser publicou no último sábado, 28, um vídeo no seu canal do YouTube em que exalta o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, eliminado no dia anterior pelas Forças de Defesa de Israel no Líbano.
Segundo Nasser, Nasrallah foi um “grande guia”, era “inteligentíssimo” e “muito fino na sua percepção e muito claro na sua elocução”, “um jovem prodígio”, e ” a gente podia contar com sua honestidade sem limites”.
“Eu dizia que de vez em quanto ele não contava tudo, não relevava tudo, mas o que ele dizia era absolutamente verdadeiro”, disse o professor no vídeo, intitulado “Morre o Senhora da Resistência“.
Até o momento, o vídeo obteve quase 19 mil visualizações e quase 800 comentários, a maioria dos quais crítica com as falas de Nasser.
Em nenhum momento ao longo do vídeo o professor da FGV usou a palavra “terrorista”, nem citou as atrocidades cometidas por Hezbollah sob o comando de Nasrallah no Líbano, em Israel, na Síria, ou até mesmo na Argentina.
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Para Nasser, o “discurso fino” de Nasrallah permitia “aceitar com tranquilidade essa compreensão, porque a gente sabia que não não estávamos diante de um discurso que tentava nos desviar do caminho e da compreensão” dos acontecimentos no Oriente Médio.
Nasser chamou Nasrallah de “sayyed”, termo em árabe que significa “senhor” ou “autoridade”, e que é utilizado para definir os “guias” do mundo islâmico.
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Hezbollah é considerado um grupo terrorista por mais de 60 países do mundo, incluindo União Europeia, Estados Unidos, Canada, Reino Unido, Suíça, Austrália, Nova Zelândia e vários países Árabes.
Nasser é professor de Direito Internacional da FGV desde 2004, além de ser coordenador do Centro de Direito Global e Desenvolvimento da FGV Direito SP.
Líder do Hezbollah foi responsável de atrocidades em todo o mundo
Por causa dos constantes ataques com mísseis contra a população civil, o norte de Israel foi evacuado desde outubro do ano passado, com centenas de milhares de pessoas que foram obrigadas a deixar suas casas.
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Na Síria a morte de Nasrallah foi festejada, pois ele é considerado por boa parte da população local, que é árabe e muçulmana, como um massacrador. Na cidade de Idlib, no norte do país, os habitantes comemoraram a morte do líder terrorista, pois o Hezbollah foi responsável pelo assassinato de milhares de pessoas.
Nasrallah foi responsável pela morte de milhares de cidadãos libaneses moradores da região do sul do Líbano, acusados de “colaboracionismo” com Israel durante os anos da ocupação militar da região, entre 1982 e 2000.
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Logo após tomar o comando da organização terrorista, em 1992, Nasrallah foi o responsável pelos ataques terroristas ocorridos em Buenos Aires, contra a Embaixada de Israel, em 1992, que matou 29 pessoas, e contra o centro cultural judaico Amia, em 1994, que vitimou outras 85.
Nos últimos 30 anos Hezbollah foi o responsável da morte de centenas de pessoas em ataques terroristas ocorridos em todo o mundo, de Istambul, na Turquia, ao Panamá.
Nasrallah também foi acusado pelo Tribunal da ONU sobre o Líbano de ser responsável pelo assassinato do ex-primeiro-ministro libanês Rafic Hariri, em 2005, em Beirute, por meio de um ataque bomba que matou o político e outras 21 pessoas.
O Tribunal emitiu um mandato de prisão em 2011 contra Nasrallah, mas o grupo terrorista se recusou a colaborar com as Nações Unidas.
Em 2006 Nasrallah ordenou o sequestro de dois soldados israelenses na fronteira com o Líbano, provocando um novo conflito contra Israel, que causou mais de 1,3 mil mortes entre a população libanesa e 165 entre os israelenses.
Em 11 de agosto de 2006, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou por unanimidade a Resolução 1.701, em um esforço para acabar com as hostilidades.
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A resolução, que foi aprovada pelos governos libanês e israelense nos dias seguintes, previa o desarmamento do Hezbollah e sua retirada no norte do Rio Litani, a saída das forças israelenses do Líbano e uma Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil) no sul.
Todas as previsões da resolução foram implementados, menos o desarmamento e a retirada do Hezbollah, por causa da recusa do seu líder.
Professor da FGV nomeado pelo governo Lula em grupo contra desinformação
Em março do ano passado, o Salem Nasser foi nomeado membro do grupo de trabalho para combater o discurso de ódio e o extremismo criado pelo governo Lula.
O grupo, presidido pela ex-deputada federal Manuela D’Ávila, do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), foi instituído por uma portaria do ministro dos então Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida.
Segundo a portaria, o grupo deveria apresentar “estratégias para a proposição de políticas públicas em direitos humanos sobre discurso de ódio e extremismo”.
Após os ataques terroristas do Hamas contra Israel do dia 7 de outubro de 2023, Salem se manifestou contra a decisão de parte da mídia brasileira de se referir a Hamas como “grupo terrorista”, salientando que essa definição deveria ser estendida também a Israel e a seu governo.
FGV não se manifestou
Procurada pela Oeste, a FGV não se manifestou até o momento.
Um Professor que adora um assassino Terrorista, o que uma pessoa como essa está fazendo no Brasil ? O que está ensinando a bandidolatria? Ter terroristas como idolos e como criar cobras em casa, deveriam manda-lo de volta para o Hezbollah.
ah !
o mais interessante observar é que essa gente tem sempre a mesma cara.
parecem odiar o mundo.
deus me livre. Salve Israel.
o dignissimo professor tem todo o direito a se manifestar, mas convenhamos …. defender terroristas e tentar vender a ideia de um “homem inteligentíssimo” e “fino” – me faz pensar, desde professor, que se trata de um imbecil, provocador e desnecessário ao magistério, principalmente em se tratando de FGV que deveria se preservar mais.
A FGV tem sido opção á USP por causa da não ideologização, surpreende um professor com admiração a um notório terrorista
Paga-se uma fortuna para mandar um filho pra FGV e ter um verme desse como professor….inacreditável.
Tudo o que o PT toca, apodrece, estraga, degrada. É o caso da FGV. Ou o PT se livra do PT ou o PT destruirá o Brasil!
Fiz muitos treinamentos na FGV, na época eram profissionais competentes e sérios…
Nunca pensei que esse órgão, fosse tão mal utilizado pelos profissionais, Que pena!
Cansado desse raposeiro militante…
CANALHA VAGABUNDO. E vejam no tal vídeo, no Youtube, a quantidade de vermes malditos que aplaude sua fala.
Até na FGV tem professor extremista admirador de terrorista?
Como existem canalhas espalhados por todo o Brasil.
Deveria ter se vestido de árabe ao invés de camisa do Ralf Lauren.
Que cultura geral é eça seu palhaço ?
Filho de grande égua!
Isso não é um professor é um lixo humano babando o saco do 9 dedos!
Vagabundo! Desqualificado! Deveria ser execrado da FGV
A estupidez desse Sr. ultrapassa o aceitável. Por que pragas como essa não se mudam para Irá, Líbano e outtro lugar? Fiicam por aqui, pagos com o dnheiro de basileiros, para apoiar ssassinos mundo afora. Pilantra!
Leiam 1984.
canalha! Agora que nao mando mais minha filha para esta porcaria de instituicao
Salem, fdp, terrorista, se fosse outro presidente que preza o Brasil, vc já estaria fora do nosso país. Vá lecionar, ou seja, não o que vc faz, mas vá para o Líbano. Aqui, vc não vai viver muito, já tem gente, há muito, de olho em vc terrorista. Essa famigerada FGV já foi honesta, patriota, ótima, já tempos já uma maléfica escola de bandidos e terroristas. Israel solta um míssil nessa pseuda Fundação ou doa pagers e laptops a esse covil de bandidos.
A FGV não é mais a mesma. Im safado defendendo terrorista. Vá se catar!