O protesto anti-Israel na Universidade de Nova York (NYU), nos Estados Unidos, que começou na tarde desta segunda-feira, 22, tornou-se violento à noite. Mais de cem pessoas foram presas após arremessar garrafas de água contra os policiais, conforme as autoridades.
Outras manifestações antissemitas ocorreram em importantes universidades do país. Em Yale, no Estado de Connecticut, vizinho a Nova York, a polícia prendeu dezenas de estudantes, segundo a mídia local, que também relatou a presença de professores nos protestos.
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No entanto, a violência foi predominante na Universidade de Nova York. A direção da instituição afirmou que os manifestantes estavam “interferindo na segurança da comunidade universitária”, o que levou ao pedido de intervenção da polícia de Nova York (NYPD, na sigla em inglês).
Segundo a Segurança Global do Campus da NYU, os manifestantes romperam as barreiras instaladas para a proteção do local.
“A única exigência de segurança que fizemos foi que nenhum manifestante adicional poderia entrar no Gould Plaza”, disse o comunicado da Universidade. “Com a violação das barricadas no início da tarde de hoje, essa exigência foi violada, e testemunhamos um comportamento desordeiro, disruptivo e provocador que interferiu na segurança de nossa comunidade”.
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Quando a polícia chegou, os manifestantes fizeram uma corrente humana para tentar impedir sua dispersão do local proibido.
Os policiais utilizaram abraçadeiras de plástico e algemas para retirá-los do campus.
“Infelizmente, enquanto dispersavam a multidão, alguns escolheram a violência e atiraram garrafas nos policiais”, disse o comissário-adjunto de operações da NYPD, Kaz Daughtry. “O profissionalismo e a compostura demonstrados por nossos policiais ao limparem a praça — apesar desses atos perigosos de agressão que enfrentaram — devem ser elogiados”.
Manifestantes foram avisados
Um vídeo da Fox News mostra um policial informando aos estudantes que aqueles que não obedecessem à ordem de deixar o local seriam presos: “Você foi avisado pela Universidade de Nova York para sair da área”, disse o policial.
Os manifestantes foram levados de ônibus para a sede da polícia e acusados de invasão, conforme fontes da Fox News.
Acampamentos em todo o país
Medidas de prevenção foram tomadas durante o dia em outras instituições universitárias norte-americanas.
A Universidade Columbia, também em Nova York, onde há menos de uma semana mais de cem pessoas foram detidas, manteve as portas das salas de aula fechadas nesta segunda-feira. As palestras foram realizadas de forma virtual, e os alunos incentivados a ficar em casa.
O Harvard Yard, a área central e histórica no campus da Universidade Harvard, em Cambridge, no Estado de Massachusetts, foi fechado ao público.
Os administradores ponderavam sobre como lidar com os acampamentos pró-Palestina montados em dois campi da universidade. As preocupações eram com relação às semelhanças com os que foram desmontados pela polícia de Nova York em Columbia.
Do outro lado do país, na Costa Oeste, um novo acampamento surgiu na Universidade da Califórnia.
Na minha época eles resolviam estas manifestações com jatos de água fria.
Não ficava um de pé e todos tremiam de frio.
Só de saber que mais de 80% dessas pessoas não são estudates e sim, baderneiros, valia a pena o banho.