O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira, 22, que não planeja reconstruir o império russo no Leste Europeu. A declaração ocorre um dia depois de o Kremlin reconhecer a independência de duas regiões separatistas localizadas no leste da Ucrânia: Donetsk e Luhansk.
“A Rússia decidiu reconhecer a soberania de duas repúblicas do Donbass”, salientou Putin, em coletiva de imprensa. “Dirão que a Rússia está tentando reconstruir um império, mas isso está completamente errado.”
Putin disse ainda que continuará a fornecer gás natural aos mercados mundiais. “Os últimos anos se mostraram difíceis para o setor global de energia, que experimentou as terríveis consequências econômicas da pandemia de covid-19”, afirmou. “Uma recuperação precoce deste setor-chave, e sua elevação a um novo estágio, é impossível sem cooperação internacional.”
Segundo o presidente russo, a modernização energética exige considerações meticulosas, que atendam às especificidades de cada país. “Estamos convencidos de que é do interesse da comunidade global garantir que a transição energética não se torne um meio de promover os interesses políticos e econômicos de certos atores”, destacou. Além disso, não deve ser acompanhada de sanções ou quaisquer outras restrições.”
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Conflito
A medida anunciada na segunda-feira aumenta o clima de tensão no Leste Europeu. Atualmente, 100 mil soldados russos estão a postos na fronteira ucraniana, esperando o sinal verde de Moscou. O Kremlin, por sua vez, nega qualquer plano de invasão e acusa as potências ocidentais de histeria.
Em comunicado transmitido pela TV, Putin disse que a ameaça à Rússia aumentará substancialmente caso a Ucrânia resolva fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Leia mais: “Rússia X Ucrânia – De que lado você está?”, artigo de Dagomir Marquezi publicado na Edição 97 da Revista Oeste
Agora, bozzo com a tecnologia russa vai invadir o stf, prender todos e se declarar líder supremo do império tupiniquim realizando o sonho dos bolsonaristas
Mas como fazer o Ocidente aceitar a sua fragilidade. A arrogância da inveja vai nos custar caro.