Sob o comando do presidente da Rússia, Vladimir Putin, as forças russas tentam bloquear ataques de Israel contra o Irã e contra a Síria.
Por meio de patrulhas aéreas em Damasco, a Rússia começou o monitoramento na chamada Linha Bravo, em 18 de janeiro. A fronteira a leste do território separa a Síria das colinas de Golã, tomadas por Israel na guerra de 1967. O local recebeu bombardeios periódicos depois dos recentes ataques terroristas do Hamas ao Estado de Israel, em 7 de outubro de 2023.
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Segundo a agência de notícias russa Tass, as aeronaves serviriam para “monitorar a situação”. Ainda, o contra-almirante Vadim Kulit explicou que houve o registro de três ataques contra os defensores da Síria na zona de Idlib, localizada a 317 km da capital Damasco. A Rússia tem seus principais ativos no Oriente Médio na Síria.
Governo Putin afirma que houve violação em território sírio
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a mídia israelense divulgou que um helicóptero de transporte russo foi visto à margem da Linha Bravo. Entre ela e a Linha Alfa, do lado ocupado pelos israelenses, há uma zona administrada pela ONU desde o cessar-fogo após a Guerra do Yom Kippur, em 1973. Nenhum dos rivais pode entrar nesse território.
O governo russo também afirmou que houve uma violação do espaço aéreo da Síria por um drone dos Estados Unidos, em Al-Tanf.
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A Linha Bravo está no principal caminho de caças e drones israelenses rumo a alvos na Síria. Os bombardeios citados foram perto de Aleppo, no distante norte do país, e teriam sido feitos por grupos jihadistas. Já o voo do drone norte-americano ocorreu a mais de 1,5 mil km a leste da Linha Bravo.
Conforme a Folha, os sírios derrubaram um drone da Jordânia e se queixaram de uma violação de seu espaço aéreo, nesta terça-feira, 23.
Irã anuncia mais ataques no Iraque e na Síria
Em 15 de janeiro, houve o anúncio de novos ataques do Irã contra o Iraque e a Síria. Os alvos teriam sido um “quartel-general de espionagem e de reunião de grupos terroristas anti-iranianos” nas proximidades do Consulado dos Estados Unidos em Erbil, capital da região autônoma do Curdistão iraquiano.
O conselho de segurança do governo regional curdo informou que quatro civis foram mortos e seis ficaram feridos. Uma sede do Mossad, o serviço de inteligência de Israel, também teria sido atingida na região.
A Guarda Revolucionária do Irã divulgou, por meio da mídia estatal, que atingiu “operações terroristas, incluindo alvos do Estado Islâmico, na Síria”. Os ataques ocorrem em meio à escalada da tensão no Oriente Médio e de receios de repercussões mais amplas da guerra em curso na Faixa de Gaza.
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