A Rússia encerrou uma investigação criminal sobre a rebelião armada liberada pelo chefe do Grupo Wagner, o mercenário Yevgeny Prigozhin, informaram as autoridades do país nesta terça-feira, 27. Porém, até o momento, o paradeiro dele é um mistério.
A ação segue um pronunciamento de Vladimir Putin feito ontem, em que propôs aos combatentes mercenários a opção de se juntar ao Exército russo ou partir em exílio para Belarus.
O Serviço Federal de Segurança informou que sua investigação constatou que os envolvidos no motim do Grupo Wagner “cessaram as atividades destinadas a cometer o crime”.
Em seu primeiro discurso televisionado após o levante, Putin procurou projetar estabilidade e controle, criticando os “organizadores” do levante, sem citar o nome de Prigozhin. Mas também elogiou os combatentes mercenários por terem evitado o “derramamento de sangue ao parar na última linha”.
A acusação de organizar um motim armado acarreta uma pena de até 20 anos de prisão na Rússia.
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Ainda durante o levante, o Kremlin e Prigozhin fecharam um acordo, mediado pelo ditador de Belarus, Alexander Lukashenko, em que o motim seria parado com a condição de anistia. Logo em seguida, o Kremlin disse que Prigozhin seria exilado no vizinho Belarus.
O paradeiro do líder do grupo mercenário, no entanto, permanece um mistério. Um projeto independente de monitoramento militar bielorrusso, o Belaruski Hajun, disse que um jato executivo de Prigozhin supostamente aterrissou perto de Minsk na manhã de hoje.
O ditador Alexander Lukashenko, um aliado próximo de Putin, também deu um discurso na segunda-feira, mas não abordou imediatamente o destino de Prigozhin.
Deve estar intoxicado com plutônio já, e assim que funciona quem se rebela contra o Putim.