Com a morte de quatro membros do Hezbollah, na manhã da terça-feira 2, sobe para 147 o número de terroristas do grupo eliminados pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) na guerra em curso no Oriente Médio.
O combate entre o Exército israelense e xiitas libaneses faz parte da Operação Espadas de Ferro, comandado pelas FDI. Na última ocorrência, a ação focava a cidade fronteiriça de Naqoura, ao sul do Líbano. A informação é do jornal The Jerusalem Post.
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De acordo com a Agência Nacional de Informação (ANI), com sede do Líbano, aviões da Força Aérea de Israel “realizaram ataques no centro de Naqoura, destruindo uma casa e danificando propriedades vizinhas”.
Apoiado pelo Irã, o Hezbollah decidiu unir forças com o Hamas contra Israel, desde os ataques de 7 de outubro, que deixaram cerca de 1,4 mil mortos. O movimento islamita investe em ataques diários no território israelense, a partir do sul do Líbano.
Hezbollah promete vingança
As mortes da última terça-feira intensificam a tensão na região. No início da semana, o Exército israelense neutralizou o vice-líder do Hamas, Saleh al-Arouri, durante um bombardeio que atingiu o subúrbio de Beirute.
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Ele era o vice-líder da seção política do Hamas, atrás apenas do chefe supremo, Ismail Haniyeh. Era ainda o chefe da divisão de operações do grupo na Cisjordânia. Na terça-feira, o Hezbollah declarou que a morte de Al-Arouri teria retaliações.
“Nós, o Hezbollah, afirmamos que este crime não ficará sem resposta nem impune”, avisou o grupo libanês, em comunicado.“Consideramos que o crime de assassinar o xeique Saleh al-Aruri, no coração do subúrbio sul de Beirute, é um grave ataque contra o Líbano e um acontecimento perigoso no curso da guerra”.
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Em resposta, as FDI disseram que já estão preparadas para “qualquer cenário”.
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