O líder da maior facção criminosa do Equador, Los Choneros, fugiu da prisão no último domingo, 7. Com isso, o presidente equatoriano, Daniel Noboa, decretou estado de exceção em todo o país para facilitar o trabalho das Forças Armadas.
José Adolfo Macías Villamar, conhecido como Fito, cumpria pena de 34 anos por crime organizado, narcotráfico e homicídio.
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Fito cresceu em Manta, cidade costeira da Província de Manabí, local estratégico para o tráfico de drogas. Com 44 anos, Fito tem 14 processos judiciais por crimes, como homicídio, roubo, crime organizado e posse de armas.
Fito já ficou 10 meses foragido da prisão
Em 2013, chegou a ficar dez meses foragido depois de fugir, junto de outros 15 presos, da prisão de segurança máxima La Roca, na cidade de Guayaquil. Nesse período, os criminosos foram os mais procurados do país.
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Quando foram encontrados e presos novamente, os agentes apreenderam 3,4 kg de maconha, cerca de 1kg de cocaína, 147 munições e 195 fogos de artifício, segundo boletim divulgado pelo então presidente, Guillermo Lasso (2021-2023).
Em julho de 2023, depois do massacre na Penitenciária do Litoral, onde foram assassinados 31 presos, o líder de Los Choneros anunciou um acordo de paz com outras gangues para acabar com as extorsões e sequestros no país.
Ascensão de Fito
A ascensão de Fito à liderança de Los Choneros aconteceu em 2020. À época, o então líder, conhecido como Rasquinha, que comandava toda a gangue, foi assassinado.
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A facção Los Choneros ganhou fama com os assassinos de aluguel. Com o tempo, a gangue ampliou sua lista de crimes para extorsões, roubos e tráfico de drogas. Eles são o braço direito operacional do cartel mexicano de Sinaloa.
O secretário-geral de Comunicação da Presidência do Equador, Roberto Izurieta, afirmou que há 3 mil policiais e militares no operativo em busca de Fito. De acordo com Izurieta, o criminoso tinha privilégios na prisão.
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Tal e qual uma certa republiqueta onde coroneis oriundos dos mais miseraveis estados brasileiros nao sao os mais procurados por que estao protegidos pelo governo e pelo poder judiciario.