O homem preso como suspeito do ataque a tiros que deixou 29 feridos no metrô de Nova Iorque tem um longo histórico criminal e falou sobre violência e tiroteios em massa em vídeos postados no YouTube, incluindo um enviado na segunda-feira 11, véspera do atentado.
Frank James, de 62 anos, foi detido na quarta-feira 13. O Departamento de Polícia de Nova Iorque disse que ele é o suspeito por trás de um tiroteio em massa na terça-feira que deixou 10 pessoas feridas a bala e outras 19 feridas no Brooklyn. A polícia acredita que nenhum dos feridos corre risco de vida.
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James era conhecido das autoridades da cidade antes. Ele tem nove prisões anteriores na cidade que datam de 1992 a 1998 por crimes, incluindo posse de ferramentas de arrombamento, ato sexual criminoso e roubo, disse o chefe de detetives da NYPD, James Essig, em entrevista coletiva na quarta-feira.
Ele também foi preso três vezes em Nova Jersey, em 1991, 1992 e 2007 por invasão, furto e conduta desordeira. No entanto, James não tinha condenações criminais anteriores, então conseguiu comprar uma arma, de acordo com Essig. O motivo do ataque ainda é desconhecido.
Frank James foi preso após uma caçada intensiva depois que foi recuperada uma van U-Haul no Brooklyn, que as autoridades acreditavam ter sido alugada pelo suspeito depois que as chaves foram encontradas no local. A CNN Internacional informou que ele fez uma reserva para pegar uma van U-Haul em 11 de abril na Filadélfia. Poucas horas antes do ataque, segundo a emissora, ele dirigiu a van para o Brooklyn.
Vídeos
Muitos dos vídeos que James enviou para um canal do YouTube incluíam referências à violência, inclusive em um grupo definido de pessoas que ele acreditava que o difamavam, além de amplos grupos sociais e raciais que ele parecia odiar. Um porta-voz do YouTube confirmou que o canal foi removido.
A CNN Internacional conseguiu analisar os vídeos postados pela conta antes deles saírem do ar. No que parece ser seu último vídeo postado na segunda-feira, James fala sobre alguém que se envolveu em violência e acabou na prisão. Ele disse que poderia identificar, mas falou sobre as consequências.
“Já passei por muita merda, onde posso dizer que queria matar pessoas. Queria ver as pessoas morrerem bem na frente da minha cara imediatamente. Mas pensei no fato de que, ei cara, eu não quero ir para nenhuma prisão”.
Em um vídeo postado online em fevereiro, James criticou um plano do governo do prefeito de Nova York, Eric Adams, de abordar a segurança e a falta de moradia no metrô, em parte por meio de uma presença ampliada de profissionais de saúde mental.
Nessa gravação racista e desconexa, James disse que o novo esforço estava “destinado ao fracasso” e descreveu sua própria experiência negativa com os profissionais de saúde da cidade durante uma “crise de saúde mental nos anos 90, 80 e 70”.
Em um vídeo postado na semana passada, James, que é negro, fala sobre abuso nas igrejas e racismo no local de trabalho, usando linguagem misógina e racista.
Troquem a cor do terrorista por um branco e vejam a histeria dominando o universo da velha mídia, do “consórcio da verdade” militante e tendenciosa. Por enquanto, só se vê um nada ou notícias focadas nos adjuntos do fato ou passadas de pano.
Insanidade
No final do segundo parágrafo o autor do texto fala em “risco de vida” o que é um erro, pois a pessoa corre “risco de morte”.