“Abri a caixa de correio e encontrei um envelope do governo federal. Não se brinca com isso por aqui. Passado o susto, abri e encontrei um cheque, no valor de US$ 600, assinado pelo então presidente Trump. Isso foi em 2020, referente ao auxílio distribuído pelo governo e aprovado pelo Congresso. Esta semana recebi outra carta comunicando que um novo cheque no mesmo montante está a caminho. Não posso negar que fiquei feliz, com uma grana inesperada. Mas refleti: quem é que paga essa conta?
Não fui o único do grupo de brasileiros de Weston a receber essa “ajudinha”. São pessoas que pagam impostos ao IRS, a Receita Federal norte-americana, mas que certamente não precisam desse auxílio. Ocorre que a ajuda foi generalizada, de acordo com as declarações de impostos, e dezenas de milhões de norte-americanos e residentes a receberam, com um critério bem flexível. Se há algo que se aproxima na prática da tese econômica do “dinheiro de helicóptero” é isso: abrir a caixa de correio e deparar com US$ 1.200 “de bobeira”. Isso é sustentável, porém?”
Os parágrafos descritos acima fazem parte do artigo de Rodrigo Constantino, publicado na Edição 52 da Revista Oeste, que foi ao ar na sexta-feira 19.
Revista Oeste
A Edição 52 da Revista Oeste vai além da coluna de Rodrigo Constantino sobre os reais “financiadores” dos auxílios emergenciais. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J. R. Guzzo, Augusto Nunes, Guilherme Fiuza, Ana Paula Henkel e Dagomir Marquezi.
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