Rikkie Valerie Kollé, de 22 anos, é a primeira “mulher trans” a vencer o Miss Universo Holanda, que teve o resultado anunciado no domingo 9.
Rikkie nasceu em Breda, no sul da Holanda, em 6 de abril de 2001. Com 41,3 mil seguidores no Instagram, ela é a segunda “mulher trans” a competir pelo Miss Universo. A primeira foi a modelo e ativista Angela Ponce, coroada como Miss Universo Espanha em 2018.
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“Fiz isso”, disse Rikkie. “É irreal, mas posso me chamar de Miss Universo Holanda 2023”, acrescentou. “Foi um processo educativo e maravilhoso. Deixei minha comunidade orgulhosa e mostrei que isso pode ser feito.”
O concurso Miss Universo também é de uma “mulher trans”
“E sim, sou uma mulher trans e gostaria de compartilhar minha história”, declarou a modelo, no Instagram. Rikkie foi coroada pela ganhadora do ano anterior, Ona Moody, e pela atual Miss Universo, a competidora norte-americana R’Bonney Gabriel.
A dona do concurso internacional de beleza, o Miss Universo, também é uma “mulher trans”. Trata-se da tailandesa Anne Jakkaphong Jakrajutatip, CEO da JKN Global Group PCL, empresa de distribuição de mídia com sede na Tailândia que defende os direitos das pessoas transgênero.
Anne tem 44 anos e comprou o Miss Universo, o Miss USA e o Miss Teen USA por US$ 20 milhões, em 2022. Ela também é fundadora e diretora da “Life Inspired for Transsexual Foundation”, organização de caridade voltada para os transgêneros da Tailândia.
Rikkie Valeria disse que seus amigos e sua família são seus “fãs número 1”. “E onde quer que você esteja no mundo, quero estar ao seu lado e ser o exemplo”, afirmou.
O Miss Universo será realizado em El Salvador, na América Central, em dezembro. Na competição internacional, é Maria Brechane, do Rio Grande do Sul, quem vai representar o Brasil.
Só falta agora o concurso Mister Muscle aceitar Trans.
Pior é se ganhar….
E pensar que outrora a candidata a miss precisava ser virgem.
O mundo tá ficando cada vez mais perigoso.