O robô indiano Pragyan confirmou a presença de oxigênio no polo sul da Lua, conhecido como o “lado escuro” do satélite natural da Terra. O anúncio foi feito na terça-feira 29.
A Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO, na sigla em inglês) também anunciou que os especialistas detectaram enxofre, cálcio, ferro, entre outras substâncias.
Na semana passada, a Índia se tornou o primeiro país a pousar uma nave perto do polo sul lunar, além de ser a quarta nação a concretizar uma alunissagem.
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“O instrumento de Espectroscopia de Decomposição Induzida por Laser (LIBS) a bordo do rover Chandrayaan-3 fez as primeiras medições ‘in-situ’ (estrutura em seu lugar normal) da composição dos elementos da superfície lunar perto do polo sul”, anunciou a ISRO, em um comunicado.
“As medições ‘in-situ’ confirmam inequivocamente a presença de enxofre na região, algo que não era viável com os instrumentos a bordo dos orbitadores”, acrescenta a nota do órgão indiano.
Outros elementos já encontrados pelo robô indiano na Lua
A análise espectrográfica também confirmou a presença de alumínio, cálcio, ferro, cromo e titânio na superfície da Lua. Outras medições mostraram revelaram manganês, silício e oxigênio.
O robô Pragyan conta com seis rodas e é movido por energia solar. O equipamento vai percorrer o polo sul e transmitir imagens e dados científicos ao longo de duas semanas.
A Índia trabalha para alcançar as conquistas de outros programas espaciais com uma fração do custo, apesar de ter registrado algumas dificuldades em prosseguir com o planejado.
A missão Chandrayaan-3 conquistou a opinião pública do país desde o lançamento, há quase seis semanas.
A Índia, que há poucas décadas era para nós brasileiros um símbolo de miséria extrema, de atraso absoluto, está ai, como sendo a quarta potência militar do planeta, e que possui armamento nuclear. Essa conquista tecnológica evidencia também a capacidade científica do país. Enquanto isso, o Brasil está aí, dando passos de gigante para trás escolhendo tipos da pior espécie para governá-lo. Onde pretendemos chegar? Quanto à capacidade militar, por exemplo, temos ai nossas “forças armadas”, tão despreparadas para tudo que nem sequer têm coragem de defender o país de seus inimigos internos.
Como o robô recarrega sua bateria solar no lado escuro da Lua? Ou não vai recarregar?