A Rússia atingiu com treze mísseis uma estrutura militar e ferroviária em Kirovograd, a cerca de 300 quilômetros ao sul da capital Kiev. A informação foi divulgada neste sábado, 23, pelo governador local Andriy Raikovych. O bombardeio matou três pessoas e feriu outras nove.
De acordo com Raikovych, equipes de resgate trabalhavam nos locais quando foram atingidas pelo bombardeio. Depois dos ataques, o distrito ficou sem eletricidade. Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, a Rússia também bombardeou hoje com mísseis o porto de Odessa. No local, havia cereais que seriam transportados para outros países.
“Eles quebraram as promessas e minaram o compromisso que tinham perante a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Turquia”, comunicou a pasta, ao mencionar o acordo entre Rússia e Ucrânia, assinado na sexta-feira 22, para reabrir os portos ucranianos no Mar Negro e exportar grãos. Até o momento, nenhum representante russo se pronunciou sobre os bombardeios.
O acordo envolvendo os grãos
Os ministros do governo russo e ucraniano assinaram um acordo para a exportação de grãos. Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, anunciou ontem o entendimento entre os dois países. Ele participou das negociações com António Guterres, secretário-geral da ONU.
A Ucrânia está com dificuldades para escoar a safra desde que a Rússia deu início à invasão ao país. O conflito começou em fevereiro de 2022. Cerca de 95% da exportação dos grãos ucranianos ocorria pelo Mar Negro, até a rota ser bloqueada pelos russos.
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“Com a participação do secretário-geral da ONU e dos representantes russos e ucranianos, as assinaturas serão feitas para superar os problemas relacionados à questão do corredor de grãos”, disse Erdogan. “Daremos boas notícias para o mundo assim que o acordo for assinado.”
Em 14 de julho, a Rússia havia anunciado uma tratativa prévia envolvendo a exportação de grãos. Na data, o secretário-geral da ONU se disse “otimista” e classificou o avanço como um “raio de esperança para aliviar o sofrimento humano e aliviar a fome em todo o mundo”.
O Programa Alimentar Mundial da ONU, por exemplo, depende da Ucrânia para garantir cerca de metade do seu estoque. Em 2021, a Ucrânia forneceu quase 9% das exportações globais de trigo, além de 13% das de milho e cevada.
Em imagens: Como o exército ucraniano destrói silos e plantações
O exército ucraniano continua a destruir silos e plantações de grãos. A jornalista alemã Alina Lipp estava em Rubezhnoye em Donbass onde soldados ucranianos bombardearam um silo de grãos com artilharia no mês passado.
Dezenas de milhares de toneladas de grãos foram perdidas como resultado. O fogo ainda não foi extinto. Lipp descobriu que as pessoas da região têm pouco para comer e ainda estão tentando fazer farinha a partir do grão.
A mídia ocidental está repleta de alegações de que a Rússia é responsável pela escassez de alimentos. No entanto, a jornalista alemã já visitou vários silos de grãos destruídos pelo exército ucraniano, inclusive em Mariupol.
Os soldados ucranianos estão tentando causar o máximo de dano possível nas áreas de onde estão se retirando. A caminho de Severodonetsk, por exemplo, Lipp viu que grandes áreas de floresta haviam sido destruídas.
Nas proximidades de Avdiivka, perto de Donetsk, a jornalista relatou como o exército ucraniano está destruindo plantações em grande escala. Duas táticas são usadas: incendiar campos de grãos ou atirar neles foguetes Uragan ucranianos com minas. As minas estão espalhadas pelos milharais e quando um fazendeiro tenta colher o milho, as minas explodem causando um mar de chamas.
https://uncutnews.ch/in-bildern-so-zerstoert-die-ukrainische-armee-getreidesilos-und-ernten/
Guerra é assim, um lado quer matar o outro. Quem pode mais chora menos.
13 nunca é coisa boa.
O estrago é grande.
O jornalista da British Press TV Johny Miller testemunhou em Donbas os horrores da guerra que o exército ucraniano está travando contra civis. Johny pede a todos que virem esta notícia que abram os olhos. Abra o mapa da verdade. Mostra os nomes das crianças que sofreram e morreram como resultado de carregamentos de armas ocidentais. O repórter britânico já assistiu pessoalmente aos funerais de Alina, de seis anos, e de Maria, de oito…
Blogueiros e jornalistas conhecidos continuam a pedir ao mundo que interrompa os envios de armas para as Forças Armadas ucranianas.
https://rrn.world/expert-community/video-open-your-eyes-open-the-map-of-truth/