A Rússia lançou 122 mísseis e 36 drones contra alvos ucranianos, incluindo a capital, Kiev. Segundo as autoridades, esse foi o “maior ataque aéreo” desde o início da guerra em fevereiro de 2022. O governo da Ucrânia informou que pelo menos 24 civis morreram e 130 ficaram feridos.
Explosões e muita fumaça foram vistas nas primeiras horas desta sexta-feira, 29. De acordo com as autoridades da Ucrânia, os ataques começaram na quinta-feira, 28, e duraram aproximadamente 18 horas, deixando um número desconhecido de pessoas sob os escombros.
O chefe militar da Ucrânia, Valerii Zaluzhnyi, informou que a Força Aérea Ucraniana conseguiu interceptar a maioria dos mísseis balísticos e de cruzeiro durante a noite, bem como os drones do tipo Shahed.
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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, fez uma postagem no Twitter/X em que afirma que uma maternidade, instalações educacionais, shopping center, edifícios residenciais e casas particulares, depósito comercial e um estacionamento receberam a carga dos ataques nas cidades de Kiev, Lviv, Odesa, Dnipro, Kharkiv e Zaporizhzhia.
“Infelizmente, houve mortes e feridos como resultado dos ataques”, disse Zelensky. “Todos os serviços estão operando 24 horas por dia para prestar o auxílio necessário. Expresso minhas condolências àqueles que perderam seus entes queridos e desejo uma rápida recuperação aos feridos.”
Os ataques ocorreram dias depois de a Ucrânia ter atingido um navio de guerra russo no porto ocupado de Feodosia, na Crimeia, resultando em um grande contratempo para a Marinha da Rússia.
Premiê britânico se manifesta sobre o ataque
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, afirmou que o enorme ataque deveria instigar o mundo a agir ainda mais em apoio à Ucrânia.
“Esses amplos ataques às cidades da Ucrânia mostram que Putin (o presidente russo) não poupará esforços para alcançar seu objetivo de erradicar a liberdade e a democracia”, declarou. “Devemos continuar ao lado da Ucrânia — pelo tempo que for necessário.”
Relembre outros bombardeios da Rússia na Ucrânia
Até o bombardeio desta sexta-feira, o maior ataque aéreo havia sido registrado em novembro de 2022, quando a Rússia lançou 96 mísseis contra a Ucrânia. Em 2023, a maior ofensiva aconteceu em março, com o disparo de 81 mísseis.
Recentemente, autoridades ocidentais e analistas de guerra alertaram para o fato de que a Rússia havia limitado suas ofensivas com mísseis de cruzeiro nos últimos meses, aparentemente na tentativa de acumular estoques para ataques maciços durante o inverno.
Devido às condições climáticas adversas com baixas temperaturas, a luta ao longo da linha de frente está, em grande parte, estagnada.
Com a guerra do Hamas e Israel e agora o Maduro com seu exército de brancaleone tirando a atenção dos países da Otan da Ucrania, ficou a gosto do anão soviético que espera certamente assumir o território para a Rússia. Embora ficou demonstrado que a logística russa para a guerra é fraca em termos de tática, de combatentes mas é certo que tem maior poderio armamentista para derrotar a Ucrânia. E se conseguir isso fiquem certos que seus olhos irão crescer para outros países fronteiriços. O sonho desse ex agente da KGB é o retorno da URSS. E não será bom para nenhum país do ocidente que isso aconteça, primeiro porque é o fracasso em termos de união e segundo o crescimento territorial russo. A única esperança nesse caso é a China não gostar desse crescimento, ai como fica????
Putin mais uma vez demonstra que o seu alvo são os civis da Ucrânia.
Um Grerra é entre Exército e Exército, mais uma vez este carniceiro demonstra que os civis não tem nenhum valor.
Ratazana…!
Como é possível algo assim existir ? A ganância é arrogância de um unico homem, causar morte de centenas de pessoas enquanto que chefes de estados do mundo inteiro não são capazes de persuadir este assassino a parar com a guerra.
Esse FDE maníaco fica atacando civis o tempo todo, tá na hora de mandar uns mísseis lá em Moscou