Alexander Grushko, vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, declarou que o exercício militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) marca um “retorno irrevogável” da Guerra Fria.
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A Otan anunciou na quinta-feira 18 o seu maior exercício militar desde a Guerra Fria, batizado Steadfast Defender 2024. Conforme o canal CNN Brasil, o projeto envolve cerca de 90 mil soldados.
Nesse domingo 21, Grushko disse à agência de notícias estatal russa RIA que “esses exercícios são outro elemento da guerra híbrida que o Ocidente desencadeou contra a Rússia”.
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“Um exercício dessa escala marca o regresso final e irrevogável da Otan aos esquemas da Guerra Fria.”
Documento da Otan identificou a Rússia como “ameaça significativa”
A Otan não mencionou diretamente a Rússia em seu anúncio. No entanto, o documento identifica o país como a ameaça mais significativa e direta à segurança da organização.
Em 2022, a Rússia invadiu a Ucrânia como uma forma de “reivindicar” as terras “pertencentes aos russos”.
Então, o ministro Sergei Lavrov, dos Negócios Estrangeiros da Rússia, acusou o “Ocidente coletivo” de conduzir uma “guerra híbrida” contra o país. As acusações se baseiam na ajuda financeira e militar da organização à Ucrânia.
Chefe da Otan avisa que se prepara para conflito com os russos
Com os rumores de um possível conflito com a Rússia, o almirante holandês Rob Bauer, presidente do comitê militar da Otan, declarou que a organização já se prepara para uma guerra.
“A população civil deve se preparar para o fato de que uma guerra poderá eclodir com a Rússia nos próximos 20 anos”, disse o militar, segundo o site da entidade, em declarações dadas na quarta-feira 17 e na quinta-feira 18. Segundo Bauer, a organização deve compreender que sua “existência pacífica” não é um dado adquirido, assim, eles devem estar preparados para um conflito com a Rússia.
O presidente do comitê militar da Otan esclareceu que essa preparação não significa necessariamente que haverá um conflito. Ele diz que é preciso que o bloco esteja atento.
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Estêvão Júnior é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob a supervisão de Bruno Lemes
Impressionante a capacidade destes líderes russos de causar o caos no mundo.
Com todo o território que possuem, deveria ter investido nele ao invés de declarar a guerra contra todos.
20 anos? não dou nem 2 anos para essa guerra acontecer de fato.