Entre a noite desta quarta-feira, 26, e a madrugada desta quinta-feira, 27, um satélite da Rússia se partiu em mais de cem pedaços na órbita do planeta Terra. O estrago obrigou astronautas norte-americanos a procurarem abrigo na Estação Espacial Internacional, segundo informações da Nasa.
O aparelho em questão é o RESURS-P1, um equipamento de observação da Terra. Ele não era utilizado desde 2022, ano em que foi desativado, mas continuava em órbita próxima à espaçonave. Agências espaciais não deram detalhes sobre o que causou o acidente.
De acordo com a Nasa, os radares norte-americanos detectaram a liberação de uma nuvem de detritos do satélite, na órbita baixa da Terra. Imediatamente, o equipamento liberou mais de uma centena de pedaços de detritos detectáveis.
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Os profissionais precisaram ficar a bordo da espaçonave da Estação Espacial Internacional por cerca de uma hora, por medidas de segurança. Hoje, o Comando Espacial emitiu um comunicado sobre o ocorrido.
“O U.S. Space Command não observou ameaça imediata e continua a realizar avaliações conjuntas de rotina para apoiar a segurança e a sustentabilidade do domínio espacial”, informou o Comando.
A Estação Espacial Internacional
A Estação Espacial Internacional é um laboratório em órbita do planeta Terra utilizado para estudar diversos assuntos. Eles agregam tanto na realidade atual do ser humano quanto em futuras missões de exploração do espaço. Dentre os temas estão:
- fisiologia humana;
- radiação;
- engenharia;
- biologia;
- física.
Em 16 de junho, o astronauta Don Pettit, da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa), postou uma foto noturna da cidade de São Paulo, vista do espaço sideral. A imagem foi registrada na Estação Espacial durante expedição em 2003.
“São Paulo, Brasil, à noite, mostrando uma colcha de retalhos de iluminação de vapor de mercúrio e sódio visível da Estação Espacial Internacional”, escreveu Pettit no Twitter/X.
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A legenda da foto do astronauta da Nasa inclui também o tipo de luz emitida pelo Estado. O astronauta ressalta a cidade de Santos.
“A iluminação mais antiga de vapor de mercúrio é vista como verde-azulada na parte central mais antiga da cidade, enquanto a iluminação amarela de vapor de sódio aparece nas regiões vizinhas mais recentes”, explicou Pettit. “A região costeira de Santos apresenta uma borda de iluminação abrupta no Oceano Atlântico.”