Antes de nosso país se tornar ainda mais refém de Pequim, convém ao Brasil diversificar sua pauta e destino exportador
Por Márcio Coimbra*
Desde 2009, a China é o principal parceiro comercial do Brasil. Um movimento que começou a se desenhar também em outros países. A estratégia chinesa sempre foi muito clara: tornar-se essencial para a economia de diversas nações e a, partir de aí, migrar esta relação para o campo político. Em Brasília, esse movimento ocorreu durante os governos petistas, alinhados ideologicamente com Pequim.
Antes da China entrar em cena, o principal parceiro comercial do Brasil eram os Estados Unidos, uma relação que perdurou por décadas dessa forma. Fato é que o entendimento entre os países se dava de maneira natural, uma vez que os americanos comungam dos mesmos valores que o Brasil, dividindo o apreço pela democracia, liberdade e os pilares do Estado de Direito.
Naturalmente, a política externa, política de comércio exterior e política comercial andam coordenadas. A mudança de paradigma comercial brasileiro nos anos petistas esteve aliada a um forte componente de política externa, que acabou por afastar o Brasil dos Estados Unidos, alinhando-se com a China na mesma medida. Ao final do governo Lula, esse movimento estava completo e a política externa e comercial finalmente se encontraram.
Fato é que tornar a China a principal parceira no comércio internacional tornou nosso país vulnerável. Pequim não divide os mesmos valores, tampouco tem o mesmo apreço por instrumentos democráticos que temos no Brasil. Democracia, Direitos Humanos, Estado de Direito e um arcabouço de liberdades que começam nos direitos individuais e deságuam no respeito à diversidade e tolerância religiosa, que não são respeitados pela China.
Este conflito é um dos principais elementos desestabilizadores da relação entre os dois países e faz com que a temperatura suba recorrentemente. A liberdade de opinião brasileira não tem sido tolerada pelas autoridades governamentais chinesas que exercem pressão para que seus objetivos estratégicos político-comerciais internacionais sejam atendidos pelo Brasil. Um desacordo que remete a essência e aos valores defendidos pelas duas nações.
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O Brasil, entretanto, não está sozinho diante da pressão chinesa. Países europeus têm reagido com veemência diante da maneira direta e incisiva da diplomacia oriental. Um movimento puxado por Suécia e França que cada vez mais ganha adeptos. A Austrália se tornou mais uma nação que sofreu retaliações do governo de Pequim por se negar a adotar o padrão de 5G da Huawei e ZTE, empresas que por lei dividem informações coletas nas redes com as autoridades chinesas.
O caso da Austrália é paradigmático. A estratégia é sempre a mesma: criar dependência econômica ao longo dos anos e, assim, obter formas especiais de pressão para forçar os parceiros comerciais a agir de acordo com os objetivos políticos chineses. Aqueles que tiverem a ousadia de se voltar contra seus interesses, sofrem o peso das retaliações.
A sino-dependência brasileira precisa ser repensada, assim como uma postura passiva diante das agressões desferidas pelas autoridades diplomáticas quando sentem seus planos rejeitados por governos estrangeiros. Ao dizer que o Brasil sofrerá consequências se calúnias (sic) perdurarem, o governo chinês está ameaçando nossa soberania por intermédio de seu corpo diplomático. Uma postura constrangedora.
Assim como na Austrália, a China está disposta a retaliar nações que desejam rejeitar seus planos. Ao domesticar nossa economia, Pequim não se constrange em agir de forma acintosa, pois sabe que setores importantes respiram pelos aparelhos chineses e estariam dispostos a pressionar o governo para manter seus negócios.
Devemos nos perguntar, porém, o custo real desta sociedade. Durante os anos em que os Estados Unidos eram o principal destino comercial do Brasil, jamais um embaixador norte-americano ousou constranger nosso país diante de declarações nada amistosas de parlamentares da esquerda. Contudo, os americanos entendem o que significa liberdade de expressão em um regime democrático, algo que os chineses, reféns de um governo autoritário e socialista, não conhecem.
Antes de nosso país se tornar ainda mais refém de Pequim, convém ao Brasil diversificar sua pauta e destino exportador. Nossa soberania não pode sofrer constrangimentos de diplomatas contrariados que discordam da opinião de nossos parlamentares. Devemos estar ao lado de nações que entendem e dividem nossos valores, que aceitam a liberdade, democracia e as leis de forma independente e soberana.
Márcio Coimbra é coordenador da pós-graduação em Relações Institucionais e Governamentais da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília, Cientista Político, mestre em Ação Política pela Universidad Rey Juan Carlos (2007). Ex-Diretor da Apex-Brasil. Diretor-Executivo do Interlegis no Senado Federal
Olá …
Eu me chamo China, fiquei por anos trabalhando muito duro e acumulando riquezas.
Eu tenho um fornecedor chamado Brasil, o qual tem terras mais férteis que a minha e produz alimentos, minérios e outras commodities que eu preciso comprar.
Eu tenho um rival chamado EUA, o qual tem uma potencia militar muito maior que a minha e pretende colocar sanções ao meu comercio, me ameaçando no ranking mundial.
Lanço um vírus, me preparo primeiro (já estou a anos acumulando riquezas para esse golpe), infecto uma pequena região, isolo, trato e perco 0,01% da minha população (perda muito menor do que em uma guerra tradicional e um custo muito menor).
Nesse meu vírus, preservo a população mais jovem que futuramente será escravizada e elimino a população idosa, que detém conhecimento, riquezas e lideram muitos governos e empresas mundiais.
Paro todas as minhas fábricas e produção, gerando um caos na economia mundial e digo que esse é o exemplo certo a ser feito.
Espalho o vírus no mundo … e todo o mundo, desesperado, começa o pânico: governos gastando recursos, exércitos voltados a área de saúde, desemprego, fome, perdas astronômicas nas maiores empresas do mundo, enfraqueço toda a economia mundial.
O mundo para, e nesse momento, nosso território começa a produzir e gerar riqueza novamente.
Governantes não sabem o que fazer e começa a briga interna em todos os países; a população fica procurando culpados entre si e cada vez mais dá tempo para finalizar o meu golpe.
As bolsas de valores caem.
Começamos então, com todo o dinheiro que guardamos por anos, a comprar essas empresas as quais precisamos ter controle, a preço de banana.
Inevitavelmente, assim como numa guerra, milhares de pessoas morrem; algum tempo depois, os ‘sobreviventes’ juntam os fatos e percebem o golpe sofrido.
Governantes desesperados pedem para a população voltar a trabalhar, mas essa está em pânico devido às notícias e acabam gerando um conflito interno, pois o povo está desacreditado e confuso, o que dificulta o aquecimento da economia.
Com o poder acionário de várias empresas produtivas, começo a enviar novos líderes para o exterior com o intuito de “escravizar” todo esse povo.
A recessão nesses países vai estar muito forte e os trabalhadores irão aceitar trabalhar somente para não passarem fome.
Tenho uma produção mundial com trabalho escravo e com produção direcionada aos meus interesses.
Vendo um frango produzido no Brasil por apenas 1 real para o meu país, e vendo a 10 reais para o mercado interno brasileiro, os tornando cada vez mais pobres e dependentes.
Consigo manipular a economia mundial; mando meu povo assumir cidades que sejam interessantes e tenham cadeias produtivas.
Vocês entenderam agora o que está acontecendo?
Para todos que ainda não enxergaram essa guerra: Vocês serão escravizados por várias gerações!
Muitos se perguntam porque existiram guerras.
Algumas existiram, pois, pessoas e governantes preferiram perder a vida a ver o seu povo escravizado.
Temos que enxergar lá na frente … quando seu filho for forçado a trabalhar 12 horas por dia em uma fábrica comandada por chineses e recebendo meio salário mínimo.
Quando ele for no mercado e não conseguir comprar comida com qualidade e preços que temos hoje.
Para os que reclamam que o arroz está R$ 3,00 o quilo (R$ 15,00 pacote com 5kg), ele provavelmente será quase todo exportado a China e custará R$ 30,00 o pacote de 1 Kg.
No golpe que estamos levando, pensem num jogo de estratégia, o inimigo está várias jogadas à frente.
Fechem as bolsas, não permitam que eles comprem nossas empresas (já estão comprando, a bolsa hoje, subiu quase 10%).
Parem de brigar entre si, vejam quem é o verdadeiro inimigo.
Eu não sei vocês, mas prefiro morrer lutando do que ser e ver meu povo ser escravizado.
Precisamos urgentemente dar um contragolpe ou seremos eternos escravos.
É muito constrangedor que um diplomata venha dar “pitacos” em nossos problemas internos. Parabenizo, portanto, nosso Itamaraty ( 0 Governo brasileiro) em não aceitar passivamente esse tipo de atitude. Vivemos e queremos viver num País livre e independente. Negociar com a China, sim, aceitar ingerência não.
Os comedores de sopas de morcegos depende de nos, nos conseguimos ficar sem produtos de baixas qualidade, mas eles precisam de minério de ferro e de comida para sustentar um povo escravo que vive um sistema sanguinário comunista.
Brilhante artigo.se não comprarem comodites do Brasil, esses comedores de rato vão comprar de quem? Tem que falar duro com esses facínoras.Não a vacina Ching ling ,e não ao 5G Ching ling.Se achar ruim,até logo.Para comemorar faz uma sopa de morcego ,com cachorro a alho e óleo.