Dois militares da tropa de elite da Marinha dos Estados Unidos, responsável pela operação que matou o terrorista Osama Bin Laden em 2011, desapareceram no mar durante uma operação contra o grupo Houthi.
O sumiço aconteceu durante o embarque de navios próximo a Somália, que deu errado na semana passada.
A operação tinha como objetivo buscar armas iranianas destinadas aos terroristas no Iêmen para a realização de ataques no Mar Vermelho. A informação é de duas autoridades dos EUA.
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Os militares se preparavam para embarcar em um navio no Golfo de Áden no dia 11, um dia que o mar estava agitado. Um deles teria escorregado de uma escada, e o outro mergulhou ao ver o companheiro na água para ajudá-lo.
Não está claro se outros militares embarcaram com sucesso no navio e se alguma arma iraniana foi localizada.
Operações da tropa de elite contra os houthis
Essas operações costumam ocorrer com a interdição de embarcações suspeitas ou inimigas para abordagem, busca e apreensão. São consideradas uma das missões mais difíceis e perigosas no meio militar e costumam ser feitas por tropas com treinamento especial.
Elas incluem a abordagem de embarcações suspeitas com o uso de barcos menores em meio ao mar agitado e tripulantes hostis.
As operações de busca e resgate estão em andamento. Os maiores riscos são a água quente da região, o mar com ondas fortes e a exaustão dos militares. De acordo com as autoridades, os comandantes mantêm a esperança de que os dois militares de elite estejam vivos.
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O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby, afirmou que a ação foi uma operação dos militares norte-americanos na região para interromper o envio de armas do Irã para o Iêmen, onde o Houthi, apoiado por Teerã, governa parte do país.
Kirby distinguiu essa ação dos ataques aéreos realizados pelos EUA e pelo Reino Unido contra instalações do grupo terrorista.
O desaparecimento dos soldados ressalta o desafio enfrentado pelo governo de Joe Biden e aliados internacionais contra os houthis, que aumentaram os ataques a embarcações comerciais no Mar Vermelho, afetando o comércio mundial.
As autoridades norte-americanas afirmam que o Irã é responsável por “ajudar e incentivar” a crise no Oriente Médio, já que os terroristas do Iêmen não teriam capacidade de ameaçar a rota marítima sem o apoio tecnológico e de inteligência de Teerã.
Os houthis alegam que os bombardeios aos navios comerciais são uma resposta contra as ofensivas de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza.
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