Por meio do Telescópio Espacial Hubble, astrônomos identificaram novas evidências de um buraco negro de massa intermediária, considerado o objeto mais raro do Universo. O astro foi encontrado no aglomerado globular (aglomerado estelar com forma esférica) Messier 4, a 6 mil anos-luz da Terra. A descoberta foi publicada no portal ESA Hubble, na terça-feira 23.
A raridade desse objeto cósmico se deve ao fato de que, até o momento, nenhum buraco negro foi registrado com segurança como um de massa intermediária. Esses objetos pesam cerca de 100 mil vezes a massa do Sol, e o recém descoberto pesa aproximadamente 800 massas solares.
“Usando os dados mais recentes do (Telescópio) Gaia e do Hubble, não foi possível distinguir entre uma população escura de remanescentes estelares e uma única fonte pontual maior”, disse o pesquisador Eduardo Vitral, do Instituto de Ciência do Telescópio Espacial em Baltimore. “Portanto, uma das teorias possíveis é que, em vez de ser um monte de pequenos objetos escuros separados, essa massa escura poderia ser um buraco negro de tamanho médio.”
Outros “candidatos” a objeto mais raro do universo
De acordo com o portal ESA Hubble, os astrônomos haviam descoberto possíveis buracos negros de massa intermediária, como o 3XMM J215022.4-055108, em 2020, e HLX-1, encontrado em 2009, localizados em densos aglomerados de estrelas na extremidade de outras galáxias.
Cada um dos candidatos tem uma massa de até várias dezenas de milhares de massas solares. Os buracos negros de massa intermediária são detectados indiretamente, por exemplo, pelo movimento circular das estrelas em determinadas regiões onde não há centro visível.
Achei que tivessem encontrado MADEIRA.